Processos seletivos digitais: Uma nova realidade - Notícias Concursos

Processos seletivos digitais: Uma nova realidade

A  pandemia afetou a rotina de muitos alunos que se viram diante da necessidade de adaptar-se a nova realidade imposta pelas medidas de segurança, como, por exemplo, o distanciamento social. Muitas seleções foram canceladas ou suspensas porque a aplicação presencial da prova se tornou inviável. Desse modo, a tecnologia tem sido uma grande aliada. Por meio dela é possível dar continuidade a muitas atividades em home office, como dar aulas ou fazer reuniões on-line. 

Assim, para várias instituições a melhor alternativa foi criar plataformas virtuais para a realização de vestibulares remotos. É preciso destacar, porém, que a maioria delas é de instituições particulares. Os processos seletivos digitais ainda não foram incorporadas às instituições públicas. A maioria delas que prefere manter a nota do Enem como critério para selecionar os novos alunos.

Prós vs contras

Em primeiro lugar, a principal vantagem dessa nova modalidade de vestibular é o fator da economia. Os candidatos evitam os custos com deslocamento, alimentação e inscrição. Além disso, as instituições têm uma redução de custos na aplicação e na produção das provas. O vestibular on-line abre ainda a possibilidade de inserir vários tipos de mídia que ajudam a tornar o exame mais interativo e dinâmico. 

Outra ponto positivo é a maior agilidade na correção das provas. O processo on-line é computadorizado e, desse modo, permite o processamento de diversas questões ao mesmo tempo.

No entanto, há também muitos desafios. Entre os contras, há uma forte preocupação com a segurança e a clareza das seletivas. O monitoramento costuma ser feito através de câmeras e webcams. Por meio delas que se faz o reconhecimento do candidato e do ambiente ao seu redor. O objetivo é evitar a colaboração de terceiros e evitar que haja outros tipos de fraude. 

Há ainda o desafio  da falta de acesso aos suportes eletrônicos. Muitos estudantes não têm acesso à internet ou não têm computador. Nem todos os candidatos têm esses recursos a disposição e isso compromete a imparcialidade, já que muitos não tem nem como participar. Para uma parcela expressiva de brasileiros, isso significa ter seu direito à educação negado. Por outro lado, os processo seletivos digitais têm maior segurança em relação à saúde, pois os candidatos não ficam expostos ao vírus. 

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