O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação do Brasil, registrou 0,78% em janeiro. O número também significou um recorde: o maior resultado desde janeiro de 2016, quando o parâmetro ficou em 0,92%.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já no acumulado de 12 meses, o IPCA-15 ficou em 4,30%, acima dos 4,23% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Veja o resultado para cada um dos grupos:
O recorde negativo foi impulsionada por todas as 11 regiões analisadas pelo IBGE. Todas eles registraram alta do IPCA-15 em janeiro, destas apenas quatro tiveram números abaixo da média nacional.
Recife liderou a alta da inflação, seguido de Porto Alegre e Fortaleza. Abaixo da média nacional ficaram ainda Brasília, Salvador, Curitiba e São Paulo.
Os resultados fazem parte de coleta realizada no período de 12 de dezembro de 2020 a 14 de janeiro de 2021, em comparação aos dias 13 de novembro a 11 de dezembro de 2020.
Em 2021 já há uma meta central do governo para inflação no ano: é esperado que fique em 3,75%. Há uma tolerância entre 2,25% a 5,52%.
Com a pandemia em alto níveis no país, porém, não é possível prever se a meta será atingida, mas a expectativa é está.
Paulo Guedes tem afirmado que a vacinação em massa e redução de números de mortes são fatores primordiais para a retomada a níveis econômicos melhores. Especialistas também têm dito que a vacinação também pode impactar a retomada de empregos no país.
Outra estratégia para atingir a meta da inflação é a redução de taxa básica de juros da economia (Selic), pelo Banco Central (BC). Hoje a Selic está em 2% ao ano.
Já a pesquisa pesquisa Focus do Banco Central, da projeção dos analistas das instituições financeiras, a inflação anual deve fechar em 3,50%.
Impulsionada pelo preço dos alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação do Brasil, terminou o ano de 2020 registrando alta de 4,52%. A meta inicial era de 4%. Ou seja, a inflação cresceu 0,52% a mais do que o esperado.
O resultado não é animador, pelo contrário. A alta é a maior registrada desde 2016, quando o índice atingiu 6,29%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).