O preço da gasolina voltou a cair no país, após a forte alta registrada na semana anterior. Os motoristas do país tiveram um pequeno alívio no bolso na semana passada, com o combustível fóssil ficando levemente menor no país.
Como muitos sabem, os combustíveis comprometem a renda de milhares de brasileiros todos os meses. Essa é uma das principais despesas de diversas famílias que possuem veículos e se veem obrigadas a pagar mais caro para abastecer os tanques de combustíveis.
De acordo com o levantamento semanal realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina ficou 0,37% mais barata nos postos do país na semana passada. Em resumo, isso aconteceu devido a mais uma redução promovida pela Petrobras.
Esse recuo correspondeu a apenas dois centavos e fez o preço médio da gasolina cair de R$ 5,42 para R$ 5,40. Em resumo, essa queda não animou os motoristas, que torcem para novas quedas no preço do combustível. Aliás, o valor ainda está bem mais elevado que há duas semanas, quando o preço médio nacional foi de R$ 5,21.
A leve queda no preço da gasolina já era esperada pelos motoristas. Isso aconteceu devido ao reajuste promovido pela Petrobras, que reduziu pela terceira vez consecutiva o valor do combustível. Em suma, a companhia reduziu em 4,3% o preço da gasolina comercializada para as distribuidoras.
Como os postos de combustíveis demoram mais tempo para repassar os reajustes da Petrobras, a expectativa é que haja mais quedas nas próximas semanas. Contudo, as reduções não devem ser expressivas, pois o reajuste da companhia também não foi muito significativo.
Vale destacar que, na semana anterior, o preço da gasolina subiu devido à mudança aprovada pelo Ministério da Fazenda em relação ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que incide sobre os combustíveis.
Até o dia 31 de maio, os estados brasileiros determinavam qual seria a alíquota do tributo que iria incidir sobre a gasolina. No entanto, desde o dia 1º de junho, o imposto passou a cobrar uma taxa única, que não é mais em percentual, mas agora é em real. A saber, o ICMS sobre a gasolina passou a corresponder a R$ 1,22 por litro do combustível.
Essa mudança na cobrança do ICMS foi muito ruim para os consumidores, pois o preço dos combustíveis ficou mais alto nas bombas da maioria dos estados brasileiros.
Inclusive, a expectativa era que o preço da gasolina só iria cair em três estados: Alagoas, Amazonas e Piauí. Isso porque a alíquota do ICMS cobrada nestes locais superava R$ 1,22 antes da mudança no imposto, ou seja, a unificação do tributo iria reduzir o valor cobrado. Contudo, a expectativa era que o preço da gasolina voltasse a subir nas 24 UFs restantes.
Cabe salientar que, segundo cálculos de analistas, os motoristas do país só não deverão sentir a alta nos preços da gasolina se a Petrobras promover mais um reajuste. Em suma, a estatal precisa reduzir em 14% o valor da gasolina para que a alta do ICMS não pese no bolso dos motoristas. Resta saber se isso realmente acontecerá.
Na semana passada, o preço do combustível ficou mais barato em quatro regiões brasileiras: Nordeste (quatro centavos), Sudeste (três centavos), Sul (dois centavos) e Norte (um centavo). Por outro lado, a gasolina ficou mais cara no Centro-Oeste (um centavo).
Com o acréscimo desses resultados, os valores médios da gasolina, registrados nas regiões brasileiras, foram os seguintes:
Além disso, o preço médio da gasolina também caiu em 17 das 27 unidades federativas (UFs). As maiores quedas ocorreram em: Bahia (nove centavos), Alagoas (oito centavos), Ceará (cinco centavos), Pernambuco (cinco centavos) e Roraima (cinco centavos).
Com isso, os valores médios mais altos da gasolina foram registrados nos seguintes estados:
Em síntese, os estados da região Norte tiveram os maiores preços do país. Isso explica a posição da região no ranking nacional, figurando no primeiro lugar da lista. Já o Rio Grande do Norte chegou ao top quatro após o preço da gasolina subir 14 centavos na semana, pesando ainda mais no bolso dos consumidores locais.