A Petrobrás informou há uns dias que não tomou uma decisão sobre o reajuste do preço alto do combustível. O comunicado foi divulgado depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que os preços iriam cair nos próximos dias. Ao que parece, foi uma promessa vã, pois não há previsão de queda dos valores. Confira mais detalhes na matéria desta segunda-feira (13) do Notícias Concursos.
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Segundo a Petrobras, o mercado está sendo monitorado continuamente. Além do mais, existe uma análise diária do comportamento dos preços em relação às cotações internacionais. Ainda na explicação, a estatal afirmou que não faria uma decisão de reajuste do preço alto do combustível. Sem contar que fez questão de ressaltar que não há uma decisão que ainda não tenha sido divulgada no mercado.
Desde 2016, a Petrobras adota uma política de preços para as refinarias. Esta se orienta pelo preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelas flutuações das taxas de câmbio. No comunicado divulgado, a empresa reiterou o seu compromisso com a implementação de práticas de preços competitivos. Sem contar com o equilíbrio de mercado, evitando o imediato repasse das flutuações externas e cambiais.
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A última vez que a petroleira reajustou os preços dos combustíveis foi no final de outubro. Mas, no começo do mês de dezembro, os valores do petróleo subiram mais de 2%.
Também no começo do mês de dezembro, o Jair Bolsonaro (PL), presidente da República, disse que a Petrobras anunciaria uma redução nos preços dos combustíveis. Em evento para um clube de Brasília, Bolsonaro não deu detalhes sobre o tamanho do corte e quando ele entraria em vigor, o que não estava previsto em sua agenda pública de nomeação.
“A Petrobras deve começar a anunciar preços mais baixos dos combustíveis já nos próximos dias”. Ele também voltou a afirmar que o aumento do preço foi culpa do ICMS e do Governador.
No final de novembro, o Governo Federal anunciou que, para evitar o preço alto do combustível com um aumento médio de R$ 0,12 por litro de gasolina, o CNPE (Comitê de Política Energética Nacional) decidiu recomendar a redução da mistura obrigatória de biodiesel no diesel até 2022. O plano é definir a relação de mistura em 14% a partir de 1º de março, mas a previsão é que a relação mínima fique em 10%. A agência tem a presidência de Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia, e assessora o Presidente da República na formulação de políticas públicas para o setor.
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