A área da Educação deve voltar a funcionar antes de todas as outras quando a pandemia do coronavírus retroceder no Paraná. Essa afirmação é do Secretário Estadual da Educação do Paraná, Renato Feder, em entrevista na manhã desta terça-feira (2).
De acordo com o secretário, espera-se uma cessão do vírus para que as aulas retornem assim que possível. “Antes a escola era a ultima a abrir. Agora a escola tem que ser a primeira a abrir. Agora é o momento de ficar fechado, mas quando puder reabrir, quem vai voltar primeiro é a escola”, disse ele.
A saber, do mesmo modo que em demais estados brasileiros, as atividades presenciais de educação no Paraná tiveram sua suspensão decidida recentemente. As medidas contra o coronavírus precisaram se enfatizar por conta da alta crescente de casos e valem até a próxima segunda-feira (8). Entretanto, de acordo com o governo, pode haver prorrogação caso a situação crítica perdure.
A reavaliação do nível em que se encontra o Paraná diante da pandemia deve acontecer entre quinta (4) e sexta-feira (5), segundo Feder. “Depende da pandemia e depende de todos cumprirmos o protocolo. Se o número de casos retroceder, a gente volta no dia 8 as aulas híbridas”, avaliou o secretário.
Aulas híbridas quando pandemia cessar no Paraná
De acordo com o secretário de Educação, as aulas devem acontecer no formato híbrido assim que a pandemia se mantiver sob controle. Nesse sentido, os estudantes vão intercalar uma semana de aula presencial com uma semana de aulas online.
“A educação quer voltar. E quando a gente voltar vai ser seguro, mas em uma situação com filas de UTI não tem como voltar. Realmente a sociedade tem que fazer esse esforço”, declarou Feder.
Vale lembrar que uma lei estabelece que a área da educação deve ser tratada como essencial no estado do Paraná. Entretanto, não levou-se isso em consideração quando ocorreu a suspensão das aulas.
O não cumprimento dessa lei, de acordo com Feder, aconteceu por que, com o aumento de casos, somente as atividades de subsistência passaram a funcionar com autorização. E as escolas não entram nesse escopo.
“O pico da pandemia está muito alto, então é um estado muito grave, e mesmo a educação deve esperar”, afirmou.
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