As escolas estaduais do Paraná receberão mais de 10 mil alunos oriundos de instituições particulares no ano letivo de 2021. A informação foi divulgada pela Secretaria de Educação do Estado, que finalizará o período de matrículas daqui a dez dias.
Ao todo, vale dizer, já há 415 mil estudantes matriculados nas vagas da rede estadual de ensino. Dividem-se entre as séries dos ensinos Fundamental, Médio, Técnico, assim como do Ensino de Jovens e Adultos (EJA).
No entanto, segundo a Secretaria de Educação, o número até o momento é considerado baixo. Afinal, as matrículas devem ocorrer por meio da internet até o dia 18 de dezembro.
Por conta da pandemia do novo coronavírus, toda a documentação e inscrição do aluno deve acontecer através do site disponibilizado pelo governo. Não haverá a necessidade do comparecimento presencial.
Matrícula nas escolas públicas
De acordo com o governo, a expectativa para a rematrícula gira em torno de 1 milhão e 70 mil alunos que já fazem parte da rede estadual. Além disso, há os novos estudantes provenientes de transferências, conforme dito no início.
Ao longo de 2020, segundo a Secretaria de Educação, 17 mil alunos de escolas particulares passaram a estudar na rede estadual. A motivação maior consistiu nas dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus.
A maior parte mora na Região Metropolitana de Curitiba e nas regiões sudoeste e central do estado.
Dificuldades financeiras provocadas pela crise que se estabeleceu em alguns setores econômicos fizeram com que muitos pais mudassem crianças e adolescentes de instituição.
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Planejamento para 2021
A diretora de Planejamento e Gestão Escolar da Seed, Adriana Kampa, afirma que a rede tem capacidade para absorver os novos alunos, mas pede que pais ou responsáveis pelas crianças não deixem para realizar as matrículas no último dia.
Quem faz a matrícula mais cedo pode ter mais chances de conseguir uma vaga em um colégio mais perto de casa e no turno que deseja.
“Temos uma constatação muito positiva sobre as transferências da rede particular. Há sim o motivo financeiro, mas, como as aulas são online em função da pandemia, todo mundo tem acesso e pode ver que o conteúdo é bom e tem qualidade. Esse comparativo foi muito importante e fez com que algumas pessoas colocassem isso na balança”, disse.
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