Polícia mira em políticos e servidores que podem ter recebido auxílio de R$ 600 indevidamente
Força-tarefa da Polícia Federal deve se ampliar para mais cidades brasileiras
A Polícia Federal está mirando em políticos e servidores públicos que podem ter recebido indevidamente o auxílio emergencial de R$ 600. O benefício foi criado para auxiliar trabalhadores vulneráveis e de baixa renda durante a pandemia do novo coronavírus.
A operação da polícia está acontecendo em 44 municípios de São Paulo e foca não apenas nesse grupo, como também em funcionários que ocupam cargos de confiança e os seus parentes.
As prefeituras terão que apresentar relatórios com CPFs e informações dos funcionários com suspeita de recebimento indevido. A polícia irá cruzar os dados com o sistema da Receita Federal para verificar se o recebimento foi legal.
Caso se confirme o recebimento indevido do auxílio emergencial de R$ 600, esses investigados terão que responder por estelionato qualificado. Até agora, foram identificadas quase 200 mil fraudes no sistema de pagamento.
Estima-se, ainda, que o valor pago indevidamente equivale ao que seria feito de pagamento para mais de 100 mil trabalhadores que tem direito ao auxílio. A força-tarefa da Polícia Federal foi iniciada no interior de São Paulo mas deve ser ampliada para outras cidades brasileiras.
O auxílio pago indevidamente pode ser devolvido no portal devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br. No site, são criadas Guias de Recolhimento da União (GRUs).