O Plano Safra para o período 2023-2024 traz uma excelente notícia para o agronegócio e a agricultura familiar do Brasil. Um aporte adicional de R$5,1 bilhões foi anunciado, demonstrando o compromisso do governo em fortalecer esse setor tão crucial para a economia nacional.
Plano Safra aumenta investimentos para o agronegócio e agricultura familiar em R$5,1 bilhões
Em suma, esse investimento é distribuído de forma estratégica, com R$1 bilhão destinado ao programa Moderfrota e R$1,7 bilhão ao Pronaf. Assim, representando a maior participação total do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na história desses programas.
Antecipação de contratações para impulsionar o setor agropecuário
Uma decisão estratégica foi tomada pelo Governo Federal no sentido de acelerar as contratações que originalmente ocorreriam ao longo do ano agrícola. Como resultado, o BNDES disponibilizará um acréscimo significativo de R$5,1 bilhões já a partir desta quarta-feira, 30. Esses fundos adicionais estarão disponíveis no âmbito dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs) no âmbito do Plano Safra 2023-2024.
Investindo no futuro do agronegócio e agricultura familiar
Do montante total, R$3,4 bilhões estão destinados à agricultura empresarial, com especial destaque para o programa Moderfrota, que receberá R$1 bilhão para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas modernos.
Reconhecendo a importância da agricultura familiar, o Pronaf contará com um adicional de R$1,7 bilhão. Os PAGFs oferecidos pelo BNDES abrangem tanto o custeio quanto o investimento agrícola em várias finalidades, incluindo projetos de expansão e modernização da produção, bem como aquisição de equipamentos.
Compromisso com a agricultura de precisão e sustentabilidade
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou o compromisso do Banco em apoiar a agricultura de precisão. Ele ressaltou que essa é a maior participação já registrada do BNDES no Plano Safra, tanto para a agricultura comercial quanto para a agricultura familiar.
No primeiro semestre, o BNDES aumentou em impressionantes 54% o valor dos desembolsos para o setor agrícola em comparação com o mesmo período do ano anterior. Contudo, é importante notar que esse esforço está alinhado a uma gestão aprimorada, onde o BNDES realiza o monitoramento em tempo real das propriedades rurais, assegurando que os empréstimos sejam direcionados de forma responsável e evitando áreas de desmatamento irregular.
Distribuição eficiente de recursos em todo o país
O BNDES desempenha um papel crucial como apoiador do setor agropecuário, garantindo que seus recursos alcancem os produtores rurais e suas cooperativas. Esse processo é facilitado principalmente através de agentes financeiros parceiros.
Conforme informações oficiais, para o Plano Safra 2023/24, mais de R$11,5 bilhões já foram protocolados via instituições parceiras, que incluem agências de fomento, bancos de montadoras, cooperativas de crédito, bancos cooperativos, bancos privados e bancos públicos.
Desse modo, esse modelo operacional permite uma distribuição descentralizada dos recursos por todo o país e tem beneficiado cerca de 57,5 mil produtores rurais e suas cooperativas desde o início de julho de 2023.
Acesso ampliado ao crédito para fomentar o crescimento
O BNDES tem se empenhado em ampliar o acesso ao crédito no Plano Safra 2023/24, disponibilizando o maior orçamento de sua história para esse fim. Em suma, o montante de R$38,4 bilhões representa um aumento de impressionantes 53% em relação ao Plano Safra anterior.
Dentro dessa soma, R$26,4 bilhões são alocados em recursos com juros equalizados dos PAGFs, enquanto outros R$12 bilhões são provenientes do próprio Banco por meio do BNDES Crédito Rural. Dessa forma, essa abordagem garante uma oferta contínua de recursos ao setor, contribuindo para a perenidade do desenvolvimento agropecuário.
Resumindo, esse amplo acesso a crédito fomenta a economia e atrai investimentos. Sendo assim, essa medida impulsiona a economia de forma positiva, valorizando o agronegócio e a agricultura familiar, sendo um fator positivo para o fluxo comercial nacional.