Normas técnicas para a produção integrada de uva entram em vigor em julho, de acordo com informações oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O processo prevê adoção de boas práticas agrícolas em toda a cadeia produtiva, informa a recente divulgação oficial.
A partir do dia 1º de julho deste ano, entra em vigor a Instrução Normativa nº 21, publicada no Diário Oficial da União (DOU), que traz as normas técnicas específicas para a produção integrada de uva em processamento (PIUP), destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A instrução foi publicada no dia 2 de junho, informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A PIUP visa promover a produção sustentável com o objetivo de minimizar o impacto ambiental, a economia do custo de produção, evitando o uso desnecessário de insumos, além de permitir o monitoramento dos processos, o manejo integrado de pragas e a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva por meio de alta tecnologia.
Como resultado, os produtores garantem o aumento da sua produtividade e os produtos ganham mais visibilidade nas prateleiras dos pequenos e grandes comércios do país, destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
As normas técnicas para a produção integrada de uva estão divididas em 13 tópicos, que são: Capacitação; Gestão Ambiental; Material Propagativo; Implantação de Vinhedos; Nutrição de Planta; Manejo do Solo; Irrigação; Manejo da Parte Aérea; Proteção Integrada da Planta; Colheita; Carência e Sistema de Rastreabilidade e Auditoria; Análise de Resíduos e Assistência Técnica e Mão de Obra.
Entre as orientações, está capacitar o produtor ou responsável pela atividade de acordo com o manual técnico da PIUP e a utilização de material vegetal sadio, respeitando os níveis de tolerância para pragas segundo parâmetros estabelecidos pelo Mapa ou órgãos competentes, destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Com a certificação da Produção Integrada de Uva para Processamento, os produtores e vinícolas terão a oportunidade de comercializar um produto com garantia de qualidade desde a origem.
E o consumidor se beneficia de um alimento seguro e de qualidade, com origem conhecida e produzido em conformidade com as Boas Práticas Agrícolas (BPA), colaborando para o desenvolvimento sustentável na produção de alimentos, destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), as normas técnicas de produção são testadas e validadas a partir da aplicação em unidades-piloto. Neste processo, são utilizadas as mais adequadas tecnologias, buscando a racionalização do uso de produtos agroquímicos, o monitoramento da água, do solo, da cultura, da pós-colheita e a implantação de registros em todas as fases de produção para obtenção da rastreabilidade.
Assim sendo, ao final do trabalho, estarão disponíveis para os produtores todas as orientações estabelecidas para o sistema de Produção Integrada: normas técnicas específicas, grade de agroquímicos, listas de verificação, cadernos de campo, cadernos de pós-colheita e cadernos de agroindustrialização, todos aprovados e homologados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A adesão à Produção Integrada é voluntária. Quem optar por seguir o modelo deverá cumprir todos os critérios estabelecidos nas normas técnicas.
Conforme explicação oficial, os produtores rurais que aderirem ao sistema de produção, além de cumprirem a legislação brasileira vigente, como o uso racional de insumos e capacitação técnica da equipe, terão que obter uma certificação do produto concedida por uma empresa credenciada (certificadora) pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
A certificação faz parte do Programa de Avaliação da Conformidade da Produção Integrada para todos os produtos do setor agropecuário no Brasil e é emitido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) após acreditação por empresa de terceira parte habilitada, destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).