A discussão sobre o PIS/PASEP tem sido um ponto de interesse constante para os trabalhadores brasileiros. Quem tem direito a ele, mesmo se não ganha o salário mínimo? Esta é uma pergunta que vamos responder em detalhes neste artigo.
O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) são benefícios anuais concedidos aos trabalhadores brasileiros que cumprem certos critérios.
Para ser elegível para o PIS/PASEP, um trabalhador deve:
Os pagamentos do PIS/PASEP, normalmente, levam em consideração o ano base de trabalho. Contudo, devido à pandemia da Covid-19, houve um atraso no calendário de pagamentos de 2022 para 2024. No momento, não há previsão para a regularização deste calendário.
Os depósitos do PIS/PASEP geralmente começam no final do ano. Entretanto, a data exata só é divulgada pelo governo federal no mês de dezembro.
Existe a possibilidade de um aumento no valor do PIS/PASEP em 2024. Isso porque o valor do benefício é calculado com base no salário mínimo vigente no momento da liberação. Com um possível aumento de 7,65% no salário mínimo, o valor do PIS/PASEP poderia chegar a R$ 1.421.
O valor do PIS/PASEP é calculado com base no número de meses trabalhados durante o ano base. Portanto, para receber o valor total do benefício, um trabalhador deve ter trabalhado durante todos os meses de 2022.
O PIS/PASEP é um benefício importante para os trabalhadores brasileiros, e compreender os critérios de elegibilidade é essencial. Mesmo aqueles que não ganham o salário mínimo podem ter direito ao benefício, desde que cumpram os outros requisitos.
O PIS (Programa de Integração Social) foi criado em 1970 com o objetivo de integrar o empregado do setor privado ao crescimento da empresa. Isso significa que o PIS tem a intenção de fortalecer a relação entre empregado e empregador, além de melhor distribuir a renda no país.
No mesmo ano, foi desenvolvido o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público). A ideia foi criar um fundo semelhante ao PIS para os empregados do setor público. Assim, esses profissionais têm participação nos resultados dos órgãos públicos municipais, estaduais e federais.
A principal diferença entre o PIS e o PASEP está na sua finalidade. O PIS é o programa das empresas privadas, que fazem o pagamento das contribuições que resultarão nos benefícios para os funcionários privados. Já o PASEP é exclusivo dos servidores públicos e militares. Outra distinção entre eles é que o pagamento do benefício do PIS é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal, enquanto o Banco do Brasil administra os pagamentos do PASEP.
O PIS e o PASEP foram criados no mesmo ano por meio de leis específicas. O PIS foi instituído pela Lei Complementar n.º 7 de 1970, que determinava a criação de um Fundo de Participação no qual as empresas privadas fariam depósitos e uma parcela dessa quantia seria dividida entre os empregados registrados em contas individuais.
Já o PASEP foi regulamentado pela Lei Complementar n.º 8 de 1970 e segue o mesmo propósito de distribuição dos valores para os servidores públicos e militares.