O orçamento do abono salarial PIS/Pasep será maior em 2022. Isso porque, no próximo ano, mais de 23 milhões de trabalhadores devem receber o benefício, que custará cerca de R$ 21 bilhões. No último pagamento, 22,2 milhões de brasileiros receberam o benefício, totalizando R$ 17 bilhões investidos.
A ampliação é referente a nova projeção do salário mínimo, que considerou o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 8,4%. A correção do piso nacional é feita anualmente, e segundo a previsão do próximo ano, o salário será elevado para R$ 1.192.
Além do aumento dos gastos devido a inflação, cabe ressaltar que os pagamentos deste ano foram adiados. Isso significa que os trabalhadores poderão receber o abono dobrado no ano que vem, conferindo ao ano-base 2020 e 2021.
Abono PIS/Pasep
O benefício extra é destinado aos trabalhadores que atuaram com carteira assinada, no mínimo, por 30 dias no ano-base. O valor máximo do abono é de um salário mínimo, proporcional ao tempo trabalhado. No entanto, para ter acesso ao benefício é necessário:
- Estar inscrito há pelo menos 5 anos no sistema PIS/Pasep;
- Ter trabalhado ao menos 30 dias, consecutivos ou não no ano-base;
- Ter recebido remuneração média de até dois salários mínimo, R$ 2.200; e
- Estar com todos os dados repassados corretamente pelo empregador ao RAIS do Governo Federal.
Veja uma simulação com base no piso nacional previsto para 2022 (R$ 1.192):
- 1 mês: R$ 99,33;
- 2 meses: R$ 198,66;
- 3 meses: R$ 298;
- 4 meses: R$ 397,33;
- 5 meses: R$ 496,33;
- 6 meses: R$ 596;
- 7 meses: R$ 695,33;
- 8 meses: R$ 794,66;
- 9 meses: R$ 894;
- 10 meses: R$ 999,33;
- 11 meses: R$ 1.092,66;
- 12 meses: R$ 1.1192.