Trabalhadores têm direito a um acumulado de R$ 24,5 bilhões de cotas no PIS/Pasep. Da quantia esquecida, um total de R$ 22,8 bilhões são referentes as extintas cotas do fundo, R$ 1,2 bilhão do abono salarial não sacado e R$ 448 milhões dos recursos não resgatados na última rodada de pagamentos.
Para que os cidadãos saquem suas respectivas quantias, é preciso aguardar o período de autorização. No caso dos trabalhadores que não resgataram o abono salarial tradicional, é necessário aguardar um novo calendário de pagamentos. Anualmente, um cronograma para funcionários da iniciativa privada e servidores públicos é divulgado.
Neste sentido, quem perdeu o prazo para realizar o saque do benefício em algum ano, pode buscar o dinheiro até cinco depois da liberação. Quem deixou de resgatar o abono competente a 2019, por exemplo, encerrado no dia 30 de junho deste ano, pode solicitar o pagamento novamente no próximo calendário.
Cabe salientar, que o valor do abono salarial do PIS/Pasep varia de acordo com o tempo de trabalho em que o cidadão exerceu no ano-base, sendo o teto uma quantia equivalente a um salário mínimo (R$ 1.100, atualmente) e o piso 1/12 desse montante.
Por fim, aqueles que têm direito às cotas do PIS/Pasep, sendo eles os titulares das contas no período de 1971 e 1988, ou dependentes e herdeiros – em caso de falecimento do trabalhador –, possuem um prazo um pouco maior, com possibilidade de saque até o mês de maio de 2025.
O procedimento para consultar a disponibilidade do PIS/Pasep é bem simples. Basta acessar o site da Caixa Econômica Federal ou entrar em contato com o atendimento telefônico no número 0800 726 0207 e verificar os valores do PIS.
Para consultar o Pasep, o servidor público pode acessar o site do Banco do Brasil ou ligar para a Central de atendimento no número 0800 729 00 01 e verificar seus recursos.