Na última segunda-feira (11), o PicPay oficializou a sua entrada no criptomercado. Deste modo, em breve, será incluído a criação de uma exchange e a chegada de várias novidades para os usuários do app de pagamentos. Uma delas será a possibilidade de comprar e vender moedas digitais na plataforma.
A estreia do PicPay no mercado de criptomoedas está prevista para agosto. Deste modo, a compra de criptomoedas no app da fintech vai incluir, a princípio, Bitcoin e Ethereum, os dois principais criptoativos do mercado no momento. Na estreia, clientes da empresa também poderão adquirir a USDP, lastreada em dólar.
Atualmente, os comerciantes que oferecem as possibilidades de pagamento via PicPay e PIX poderão contar com mais praticidade. Os QR Codes que liberam a transação instantânea nestes dois métodos agora estão reunidos em um código só.
Com esta novidade, agora, os comerciantes não terão a necessidade de possuir duas “placas” ou dois arquivos de QR Code no balcão, ou até mesmo dois QR Code no celular. Com apenas um único código será possível ter dois arranjos de pagamentos, inclusive PIX de outras instituições financeiras.
Além disso, o consumidor poderá escolher como deseja pagar, mas os comerciantes não precisarão enviar códigos diferentes caso o cliente opte pelo PIX ou PicPay. A solução também funciona via link online de cobrança.
Além de facilitar a experiência, a nova tecnologia amplia o leque de pagamentos aceitos pelo estabelecimento comercial e evita possíveis golpes. A atualização também irá ajudar na hora de receber, já que não será necessário compartilhar informações e aguardar o cliente preencher.
Para ter o QR Code unificado, basta o usuário PJ imprimir a placa com código QR ou enviar um link de cobrança através do app PicPay Empresas. Caso o consumidor seja cliente PicPay, o app será automaticamente aberto quando o código for escaneado. Se preferir realizar o PIX por outra instituição, é só abrir o app escolhido e fazer a leitura.
De acordo com a empresa, as opções de criptoativos serão limitadas no início, a meta da instituição financeira é negociar em torno de 100 criptomoedas até o final do ano. Quem revelou esta ideia foi o cofundador do PicPay, Anderson Chamon, ao NeoFeed. Deste modo, até lá, a exchange da marca deverá estar funcionando de forma mais ampla.
Além disso, a fintech também vai oferecer, aos seus mais de 30 milhões de clientes, a oportunidade de realizar transações utilizando criptoativos. Segundo Chamon, será possível quitar boletos, pagar compras em lojas físicas e até mesmo transferências via PIX usando os criptoativos armazenados em sua carteira digital.
Uma outra novidade anunciada pela empresa, é a criptomoeda do PicPay, batizada de Brazilian Real Coin (BRC). A criptomoeda será lastreada em real e também poderá ser utilizada nas várias opções de transações de pagamentos oferecidas por meio do app da plataforma.
Conforme Chamon, a meta é listar a BRC nas principais corretoras de criptomoedas do mundo, possibilitando o seu uso de forma global. A stablecoin, que valerá R$ 1 e estará disponível para compra mesmo para não clientes da fintech. Essa deve ser lançada até o final de 2022.
As iniciativas do PicPay no mercado cripto incluem ainda a disponibilidade de uma plataforma de tokens não-fungíveis (NFTs), permitindo a negociação dos ativos diretamente na carteira digital.