O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a Petrobras neste sábado, 6 de novembro, pelo que ele chamou de “independência” , numa tentativa de se esquivar do constante aumento de preço da gasolina. Na ocasião, ele defendeu a privatização da estatal.
“Sabemos da inflação, do aumento do combustível”, disse Bolsonaro. E continuou: “sabemos da Petrobras. É independente, infelizmente, independente. Estamos buscando maneiras de, da nossa parte, ficar livre da Petrobras. Funciona bastante. Quem sabe a partir daí partir para a privatização”, disse Bolsonaro, de acordo com informações do portal UOl.
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A fala aconteceu em uma motociata , em Ponta Grossa (PR), realizada entre a cidade e Piraí do Sul (PR). Estiveram presente junto na motociata o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e a deputada federal Aline Sleutjes (PSL-PR),além da prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (PSD).
Acontece que desde o início deste ano, os preços estão subindo com frequência nas refinarias, o que vem causando reclamações do consumidores que precisam lidar com os altos preços. Aplicativos de corrida, como a Uber e a 99, inclusive tomaram atitudes quanto a isso – confira clicando aqui.
Como tem sido cada vez mais comum, o presidente Bolsonaro tem criticado o isolamento social e levantado a bandeira que a medida foi responsável pelos problemas na economia. As medidas restritivas foram adotadas por diversos países e recomendadas por especialistas.
Em maio, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, apontou diversas falhas no combate a pandemia e ainda alegou que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, preferiram focar na economia, do que na saúde. As informações são do Correio Braziliense.
Mandetta afirmou que apesar de ter acesso ao segundo escalão, Guedes não atendia ligações e se mostrava alheio a questão da saúde no país e gravidade da pandemia da Covid-19.
. “O distanciamento da equipe econômica era real. Não posso negar. Eu dialogava com o segundo escalão sobre algumas questões, mas entre ministros, telefonemas, recados para conversar com ministros não eram respondidos”, contou Mandetta.
“Eu disse quando (a pandemia) ia crescer, ser o aumento, estabilizar, cair, o intervalo para segunda onda, o número de mortes em 2020, e até o fim da pandemia. Todas essas informações eles tinham. Sobre o porquê de pautarem de maneira diferente, fico em dívida”, completou.