PÉSSIMA NOTÍCIA para brasileiros que compram em sites de fora do país - Notícias Concursos

PÉSSIMA NOTÍCIA para brasileiros que compram em sites de fora do país

A taxação está sendo um grande problema

No mês de maio, houve um incremento no volume das encomendas em sites de fora do país, contudo ficou 2,3% abaixo do registro em maio de 2022. O montante totalizou US$ 916 milhões, em contraste com os R$ 937 milhões de maio do ano passado. As informações foram divulgadas recentemente pelo Banco Central e abrangem as remessas internacionais que partem ou chegam do Brasil, sendo transportadas pelos Correios, bem como empresas privadas do transporte internacional expresso.

A possibilidade de imposição de taxas nos sites de fora do país deixou muitos consumidores apreensivos. De acordo com Leonardo Baltieri, co-CEO da Vixtra, uma fintech voltada para o comércio exterior, houve uma queda drástica no volume de importações, ficando muito abaixo do esperado. “É comum que haja uma diminuição nas vendas durante janeiro e fevereiro devido a questões sazonais. No entanto, ao longo do tempo, as vendas costumam se recuperar, o que não ocorreu desta vez”, afirma.

Taxação dos sites de fora do país foi alvo de repercussão negativa

A decisão do governo de anunciar a medida resultou em uma reviravolta após a repercussão negativa nas redes sociais e a pressão exercida por Lula. O Palácio do Planalto avaliou que a forma de lidar de Haddad com a situação foi inadequada e que a estimativa de arrecadação de R$ 8 bilhões não justifica o estresse causado pelas críticas. Então, na prática, tirar a isenção resultaria em uma taxação de 60% sobre produtos enviados ao Brasil, o que impactaria diretamente no preço.

Mesmo com o recuo do governo, os boatos sobre a imposição de taxas tiveram um impacto nas importações dos produtos de baixo valor. “Toda essa discussão, o vai e vem, uma série de notícias divulgadas em larga escala em março, gera insegurança nos indivíduos. As pessoas acabam se precavendo, explicando, assim, essa queda”, afirma Alberto Serrentino, que é fundador da Varese Retail.

A fiscalização mais assertiva é outro fator contribuinte para a redução. Serrentino menciona que essa queda também se relaciona ao aumento da fiscalização das encomendas que chegam no Brasil. Haddad confirmou que o governo irá fortalecer a fiscalização, criando um grupo que estudará as práticas internacionais de combate à evasão fiscal por parte das empresas que encaminham produtos, contornando as regulamentações atuais.

PÉSSIMA NOTÍCIA para brasileiros que compram em sites de fora do país
A taxação está sendo um grande problema – Imagem: Adobe Stock

Tamu é a nova concorrente da Shopee e Shein

A presença de plataformas como Shopee e Shein gerou significativas transformações no comércio eletrônico brasileiro nos últimos tempos, e esse processo promete se intensificar futuramente. Afinal, a empresa Temu também planeja ingressar nesse grupo ainda em 2023, trazendo consigo uma vasta experiência em vendas online.

A varejista possui cerca de 900 milhões de clientes na China e tem o app de comércio eletrônico mais baixado aproximadamente em 11 países, incluindo Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Itália, França e Canadá.

Sendo uma empresa de capital, a avaliação da Temu ultrapassa US$ 100 bilhões, equivalente a aproximadamente R$ 480 bilhões na conversão direta com a cotação atual. Sem contar que, segundo relatórios feitos pela Bloomberg Second Measure, a empresa registrou um volume de vendas 20% a mais no mercado americano do que a Shein.

O modelo de negócios se assemelha a nomes como Shopee e Amazon, adotando estratégias como a venda direta da fábrica, com preços mais competitivos que os concorrentes. Nesse sentido, a empresa se diferencia da Shein, que possui uma marca própria e produz seus itens por meio de uma rede de fornecedores.

Outra distinção em relação à Shein está no fato de que a Temu não se limita apenas à venda de roupas. Além de vestuário, os consumidores no Brasil terão acesso a uma variedade de produtos, incluindo itens de beleza, eletrônicos, calçados, joias e muito mais, com grande parte dos produtos sendo importados diretamente da China.

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