PÉSSIMA NOTÍCIA confirmada: Preço da Gasolina chega a valor SURREAL e brasileiros choram; veja o valor

PÉSSIMA NOTÍCIA confirmada: Preço da Gasolina chega a valor SURREAL e brasileiros choram; veja o valor

Dados da ANP mostram uma elevação no preço da gasolina causada pelo ICMS e também pelos impostos federais

Dados mais recentes da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que o preço médio da gasolina está subindo no Brasil neste mês de julho. De acordo com o levantamento, entre os dias 2 e 8 deste mês, o patamar médio cobrado na bomba cresceu R$ 0,31 nos postos de combustíveis no país.

A ANP revelou que o preço médio teve aumento apenas nos casos da gasolina e do etanol. Já o Diesel segue registrando uma queda considerável desde o início deste ano. Abaixo, você pode conferir o detalhamento dos valores apresentados:

  • gasolina: preço médio por litro: R$ 5,67 = alta de 5,78% ante os R$ 5,36 da semana anterior (preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,39);
  • etanol: preço médio por litro: R$ 3,93 = alta de 5,08% ante os R$ 3,74 da semana anterior (preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,29);
  • diesel: preço médio por litro: R$ 4,95 = queda de 0,2% ante os R$ 4,96 da semana anterior (valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,19).

As razões do aumento

O aumento ou mesmo a redução dos preços dos combustíveis no Brasil geralmente ocorrem por conta de uma soma de fatores diferentes. Neste caso, no entanto, analistas acreditam que o motivo da elevação dos valores cobrados na gasolina e no etanol está bem claro: o aumento de impostos.

Para entender como este movimento se deu, é necessário relembrar o histórico abaixo:

O histórico da desoneração

  • Junho de 2022

Bolsonaro decide desonerar completamente os impostos sobre os preços da gasolina, do etanol e do diesel. A medida polêmica fez com que os valores cobrados nestes três combustíveis reduzissem muito na bomba. Contudo, o texto da redução previa que a desoneração duraria apenas até o final daquele ano.

  • Janeiro de 2023

Em janeiro deste ano, o Brasil já era comandado pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele decidiu prorrogar o período de desoneração que foi estabelecido por Bolsonaro no ano passado.

  • Março de 2023

Mas depois de dois meses, o Ministério da Fazenda conseguiu convencer Lula a mudar de ideia e aplicar a reoneração. De todo modo, a decisão final foi por voltar a onerar os combustíveis apenas de maneira gradual para que os consumidores não sentissem o aumento todo de uma só vez. Em março, foi aplicada a primeira rodada de reoneração.

  • Julho de 2023

Em julho, o Governo Federal está aplicando a segunda rodada da reoneração dos combustíveis. Como visto nos dados da ANP, a elevação só tem impacto nos preços da gasolina e do etanol. Segundo o Ministério da Fazenda, o diesel só deverá ser reonerado a partir do próximo mês de setembro, cumprindo a tabela de reoneração fracionada.

Impacto do ICMS sobre gasolina

Mas o aumento nos preços dos combustíveis no Brasil não tem ligação apenas com práticas do Governo Federal. Recentemente, os estados brasileiros também decidiram aplicar mudanças no sistema de cobrança do ICMS. Antes, cada unidade decidia o seu percentual. Desde junho, todos os estados estão cobrando uma taxação unificada de R$ 1,22 por litro.

Esta mudança também fez com que o aumento no preço da gasolina fosse sentido com mais força na grande maioria dos estados brasileiros no decorrer das últimas semanas.

Anúncio da Petrobras

No último dia 30 de junho, a Petrobras anunciou mais uma redução no preço da gasolina para as distribuidoras. Na prática, esta redução começou a ter efeito apenas a partir do dia 1 de julho. Em números totais, a redução foi de R$ 0,14 por litro ou queda de 5,3%.

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Petrobras já anunciou algumas reduções da gasolina este ano. Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil

Agora, a avaliação é de que esta nova decisão de redução dos preços da Petrobras não impediu que os aumentos fossem sentidos pela grande maioria dos consumidores. De todo modo, a decisão da estatal fez com que o aumento não fosse ainda maior do que se esperava inicialmente.

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