No ambiente digital, as redes sociais surgiram primeiramente como ferramentas de interação pessoal, mas logo evoluíram para serem também plataformas vitais para negócios. As empresas, desde startups até corporações multinacionais, reconheceram o poder e o alcance dessas plataformas, incorporando como canais essenciais para a comunicação, engajamento e construção de sua marca.
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Em pesquisa recente realizada pela Triwi, agência de marketing especializada em negócios B2B (empresa para empresa), mostrou insights sobre como as empresas estão utilizando as redes sociais em suas estratégias de negócios. De acordo com o estudo, 43% das empresas usam redes sociais para publicação de conteúdo, 29% para branding e outros 29% para geração de negócios.
Este estudo destaca a importância crescente das redes sociais como ferramenta não apenas para divulgação de conteúdo, mas também para construção da marca e para impulsionar vendas e oportunidades de negócios.
Para a empresa, os números mostram uma tendência clara. As redes sociais sempre foram vistas como plataformas para compartilhar conteúdo e agora há uma crescente ênfase na valorização de marca e na geração de negócios. As empresas estão percebendo que, além de ser um canal para contar suas histórias, as redes sociais são essenciais para moldar a percepção da marca e para engajar diretamente com potenciais clientes.
Qual o melhor jeito de usar as redes sociais
A empresa também destaca pontos sobre o melhor uso das redes sociais pelas empresas. Para maximizar o potencial das redes sociais, as empresas devem focar em criar conteúdo autêntico e de alta qualidade. Isso, juntamente com uma estratégia de marca bem definida e uma abordagem proativa para engajamento do cliente, pode transformar seguidores em clientes fiéis e defensores da empresa, explica a agência de marketing.
A pesquisa ressalta a necessidade de as empresas adaptarem suas estratégias às mudanças nas preferências e comportamentos dos consumidores. Em uma era digital em constante evolução, é essencial que as empresas estejam cientes de como podem utilizar as redes sociais de forma eficaz para atender aos seus objetivos de negócios.
É importante que as regras sejam claras na utilização dos canais digitais, sendo importante definir metas e KPIs. Assim, todos os envolvidos saberão em que e como trabalhar. Se a meta é conteúdo, é preciso direcionar os esforços para gerar engajamento. Se a meta é gerar vendas, esforços em geração de leads e negócios devem ser priorizados.
Na própria pesquisa foi possível observar que muitas empresas que saltam rapidamente para novas plataformas ou recursos nas redes sociais, sem uma estratégia clara ou sem entender completamente a funcionalidade e o valor agregado da tecnologia, frequentemente se deparam com investimentos que não oferecem retorno ou, pior, prejudicam sua imagem e engajamento com o público.
O papel das redes sociais
A Triwi lembra que as redes sociais são canais poderosos para a comunicação e o engajamento com os consumidores, mas é vital que as empresas não se precipitem apenas por seguir uma tendência. A adesão a uma nova tecnologia deve ser estratégica, baseada em pesquisa e análise, para garantir que ela seja benéfica para a marca e para o público.
Um exemplo foi a rápida adesão à nova rede social da Meta, o Threads, similar ao Twitter (hoje X), que ganhou muitos usuários rapidamente, mas não empolgou os usuários. O investimento nessa rede por marcas pode não ter resultado, o que se mostra não só uma questão de dinheiro perdido. Uma estratégia mal executada pode afetar a reputação de uma marca, alienar clientes e potencialmente dar uma vantagem à concorrência, segundo a Triwi.
Antes de adotar qualquer nova tecnologia ou plataforma, as empresas devem fazer uma avaliação cuidadosa, consultar especialistas no campo e considerar um teste piloto para avaliar a eficácia e relevância para seus objetivos de negócios.
O ChatGPT é um exemplo de ferramenta tecnológica que atrai interesse, mas deve ser usada com atenção. Ela pode ser programada para responder a perguntas específicas sobre uma empresa ou produto, mas é preciso lembrar que ainda está em fase de desenvolvimento e pode apresentar respostas incompletas. Muitas informações que a plataforma oferece precisam e devem ser checadas e ela não substitui as pessoas.