Périplo Africano: assunto extremamente importante!
Périplo Africano: vai cair na sua prova!
Périplo Africano é o nome que a série de viagens realizadas pelos lusitanos no início da Idade Moderna recebe.
Não é surpreendente dizer que esse assunto é extremamente cobrado pelas mais variadas questões de história do Brasil do país, principalmente aquelas do ENEM, dos vestibulares e dos vestibulares militares.
Périplo Africano: Introdução
Périplo Africano é o nome que a série de grandes viagens realizadas pelos lusitanos no século XV recebe. As expedições aconteceriam, em um primeiro momento, no Mar Mediterrâneo. Posteriormente, e esse foi o momento de maior relevância, elas se expandiriam para a costa da África.
O motivo dessa mudança de rotas feita pelos portugueses era a busca por um caminho alternativo que levasse as embarcações de Portugal para as Índias. Dessa maneira, os lusitanos poderiam comprar especiarias e demais produtos diretamente da fonte e não através dos mercadores genoveses e venezianos.
Périplo Africano: As viagens
A navegação portuguesa foi bastante incentivada pelo soldado Dom Henrique (1394-1460). O incentivo foi realizado principalmente através dos incentivos financeiros às expedições e à Escola de Sagres, uma escola de navegação que formou os maiores navegadores portugueses da época.
Os navegadores portugueses que atuaram no Périplo foram Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Diogo Cão e Gil Eanes. Os lusitanos guiavam expedições responsáveis por “contornar” a costa africana e, ao chegar nos locais, criavam entrepostos comerciais, denominados de feitorias, e construíram fortes. É válido ressaltar que, nesse período, os portugueses ainda não desejavam colonizar o continente, queriam apenas tomar posse de algumas terras e comercializar produtos com as tribos africanas.
Périplo Africano: Cabo do Bojador
Um dos temores dos navegadores no início das expedições era se afastar muito da costa do continente africano e não conseguir voltar. Principalmente, o Cabo do Bojador representava um limite muito complicado de ser ultrapassado, uma vez que era necessário se afastar da bastante da costa.
A expedição de Gil Eanes, realizada em 1434, conseguiu superar o Bojador e encontrar a costa do continente novamente. Depois disso, todos os navegadores continuaram a superar esse limite e o comércio se intensificou ainda mais. Em 1460, por exemplo, o comércio de pessoas para serem utilizados escravos já havia se iniciado e dava grandes lucros para a coroa portuguesa.
Além disso, é válido ressaltar que o rei D. João II irá decretar a exclusividade da coroa portuguesa na exploração dos bens das feitorias e de diversas regiões do continente africano, o que contribui para o enriquecimento de Portugal e maiores incentivos para a navegação.
Périplo Africano: Cabo das Tormentas ou Cabo da Boa Esperança
As navegações continuavam com grande força. Porém, ainda havia outro limite a ser superado: o chamado Cabo das Tormentas, no extremo sul da África.
Bartolomeu Dias é o primeiro navegador que irá conseguir cruzar o Cabo, no ano de 1488. Devido às fortes tempestades que foram enfrentadas no local, o português nomeou a região de Cabo das Tormentas.
O Cabo seria novamente renomeado após a expedição liderada por Vasco da Gama, em 1497. O navegador conseguiria atravessar o Cabo sem maiores problemas e chegaria às Índias, na cidade de Calicute. Lá, ele negociaria produtos extremamente valiosos com os comerciantes locais e traria altos lucros para a Coroa portuguesa. Com Vasco, o Cabo passa a ser chamado de Cabo da Boa Esperança.