PEC do Auxílio de R$ 600: veja como votou cada partido

PEC do Auxílio de R$ 600: veja como votou cada partido

Texto que garante a manutenção dos R$ 600 do Auxílio Brasil para o próximo ano já foi aprovado pelo Congresso Nacional

Nesta quarta-feira (21), o Congresso Nacional concluiu a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garante a manutenção do valor de R$ 600 do Auxílio Brasil para o ano de 2023. O documento foi aprovado em dois turnos na Câmara dos Deputados e em dois turnos no Senado Federal.

Na Câmara, onde a batalha era considerada mais difícil para a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a proposta recebeu o apoio de diversos partidos políticos. Além da base aliada do novo presidente, votaram pela PEC também o MDB, o PSD e o União Brasil. Estes votos foram decisivos para a aprovação do documento.

Para conseguir aprovar uma PEC, é preciso contar com o apoio de 308 deputados federais. O texto que garante a manutenção do Auxílio Brasil na casa dos R$ 600 recebeu 331 votos em cada um dos turnos. Assim como aconteceu no Senado Federal, a votação foi maior do que os aliados de Lula estavam esperando.

Na Câmara

Na Câmara dos Deputados, a votação contou com o apoio de quase todos os partidos da casa. Apenas o Novo e o PTB não registraram nenhum parlamentar apoiando o texto. Chama atenção o fato de que o PP teve quase 70% dos votos para apoiar a medida, entre eles está o voto do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

  • Avante ( 6 votos: 100% da bancada)
  • PCdoB (8 votos: 100% da bancada)
  • PSB (23 votos: 100% da bancada)
  • PSOL ( 8 votos: 100% da bancada)
  • PT ( 56 votos: 100% da bancada)
  • Rede Sustentabilidade ( 2 votos: 100% da bancada)
  • Solidariedade (8 votos: 100% da bancada)
  • PDT ( 18 votos: 94,7% da bancada)
  • Cidadania (5 votos: 83% da bancada)
  • PSD (38 votos: 82% da bancada)
  • PROS (4 votos: 80% da bancada)
  • MDB (28 votos: 75% da bancada)
  • PV (3 votos: 75% da bancada)
  • União Brasil (39 votos: 73% da bancada)
  • PP (39 votos: 69% da bancada)
  • PSDB (16 votos: 69% da bancada)
  • Podemos (6 votos: 66% da bancada)
  • Patriota (3 votos: 60% da bancada)
  • PSC (5 votos: 55% da bancada)
  • PL (11 votos: 14% da bancada)
  • Republicanos (5 votos: 11% da bancada)
  • Novo (0 voto: 0% da bancada)
  • PTB (0 voto: 0% da bancada)

No Senado

Assim como na Câmara, no Senado Federal a PEC contou com o apoio de boa parte dos partidos de oposição ao futuro governo Lula. O PL, partido do atual presidente Jair Bolsonaro, concedeu metade dos seus votos para ajudar a aprovar o documento.

  • Cidadania (1 voto: 100% da bancada)
  • PDT (4 votos: 100% da bancada)
  • PROS (1 voto: 100% da bancada)
  • PSB (1 voto: 100% da bancada)
  • PSC (1 voto: 100% da bancada)
  • PT ( 7 votos: 100% da bancada)
  • PTB ( 2 votos: 100% da bancada)
  • Republicanos( 1 voto: 100% da bancada)
  • União Brasil (6 votos : 100% da bancada)
  • MDB (11 votos: 92% da bancada)
  • PSD ( 11 votos: 85% da bancada)
  • PSDB ( 5 votos: 83% da bancada)
  • PP (5 votos: 71% da bancada)
  • PL ( 4 votos: 50% da bancada)
  • Podemos (3 votos: 37,5% da bancada)

O que a PEC garante?

Com a aprovação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados e também no Senado Federal, o futuro governo ganha a liberação orçamentária para bancar uma série de promessas de campanha de Lula.

Entre as propostas podemos citar a manutenção do valor de R$ 600 do Auxílio Brasil, a criação de um adicional de R$ 150 por filhos menores de seis anos de idade e o estabelecimento de um aumento real do salário mínimo.

Além disso, há também a ideia de aumento de recursos para programas sociais como o Farmácia Popular, o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Verde no valor de R$ 300 a cada três meses.

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