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Paraná tem vagas de emprego abertas

No estado paranaense já são mais de 10 mil vagas de emprego.

Recentemente, o estado de Paraná registrou a quantidade de 11.473 vagas de emprego.

Assim, estas oportunidades estão sendo divulgadas por meio de 216 Agências do Trabalhador do governo estadual.

Além disso, já é possível verificar que houve um aumento de 300% quando em comparação com as vagas de 2021. Isto é, ano em que teve 2.884 vagas no mesmo período que este. Em 2021, 55% dos empregos gerados no Paraná. eram da área de comércio e indústria.

O secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost falou sobre o assunto.

“Nós temos Agências do Trabalhador em 216 municípios e mais os postos avançados que cobrem todo o Estado. Além disso, nos dedicamos muito a qualificação do nosso pessoal para captar vagas e orientar os trabalhadores. Na outra ponta temos cursos de capacitação profissional para os trabalhadores atenderem aos requisitos das empresas que oferecem as vagas”, disse.

Veja também: Fim da multa de 40% e término do seguro-desemprego em 2022

Nesse sentido, o Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho e Previdência indica que o estado teve destaque na área.

Quais são as vagas de emprego?

As agências de Curitiba e Região Metropolitana já somam cerca de 1.851 vagas. Dentre estas, os cargos com mais oferta são de:

  • Operador de telemarketing, com 285 vagas.
  • Auxiliar de linha de produção, com 73 vagas.

Ademais, algumas das oportunidades são para início imediato. Desse modo, aqueles que possuem maior urgência conseguirão se empregar. Neste caso estão 80 vagas para:

  • Operador de cobrança
  • Mecânico de automóvel
  • Analista de recursos humanos
  • Diretor de vendas
  • Engenheiro civil

Indo adiante, a regional de Toledo é a que mais possui vagas, com um total de 1.995 nos últimos dias. Dentre estas, então, estão:

  • 609 para Auxiliar de linha de produção
  • 69 para Pedreiro

Em Cascavel, dentro de 1.285 vagas existem:

  • 327 para Auxiliar de linha de produção
  • 80 para Açougueiro

Além disso, Cianorte conta com 652 vagas, dentre as quais são 125 para o cargo de Auxiliar de linha de produção.

Em Foz do Iguaçu há um total de 527 vagas, contando com 171 para Auxiliar de linha de produção.

Por fim, as seguintes cidades têm vagas para o cargo de Safrista:

  • Pato Branco: 35 vagas
  • Pitanga: 30
  • União da Vitória: 15
  • Londrina: 90

Como se candidatar a estas vagas?

Aqueles que se interessem pelas vagas acima poderão se informar melhor com Agência do Trabalhador da cidade em que mora.

Nesse sentido, em Curitiba, capital do estado, os atendimentos estão acontecendo de 8h às 17h, de forma física. Assim, os trabalhadores que desejam se candidatar às vagas, ou buscar maiores informações poderão agendar seu atendimento.

Para tanto, basta acessar o site da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho e clicar na opção “Agendar Procura de Trabalho”. Em seguida, o cidadão deverá:

  • Escolher o município para o atendimento.
  • Então, selecionar a agência.
  • Escolher o dia e horário do atendimento.
  • Por fim, dar seus dados pessoais para o agendamento.

Paraná teve grande taxa de emprego em 2021

A partir das Agências do Trabalhador, o estado de Paraná foi um dos estados que mais empregou em 2021. Assim, foi possível incluir mais de 110 mil cidadãos no mercado de trabalho durante o ano passado.

Logo depois de Paraná ficaram os seguintes estados:

  • Ceará, com 46.743 empregos.
  • São Paulo, com 42.578.

A expectativa é que o estado consiga manter estes números ou até mesmo aumentá-los neste ano de 2022. Nesse sentido, no dia 31 de janeiro, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgou um relatório por meio do Ministério do Trabalho e Previdência.

No documento, então, foi possível verificar que ocorreram, no ano de 2021:

  • 1.569.647 de contratações
  • 1.397.011 demissões

Isso significa, portanto, um saldo de 172.636 empregos.

Governo agiu para atingir estes números

De acordo com membro do governo estadual de Paraná, estes resultados ocorreram a partir de ação política.

Assim, secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, indica que o Estado teve grande parte nesse quesito.

“Sou muito grato a todo pessoal das nossas Agências do Trabalhador. Somos o 4º estado do Brasil em geração de empregos. E isso se deve em grande parte à eficácia dessas equipes. Nós temos Agências do Trabalhador em 216 municípios e mais os postos avançados que cobrem todo o Estado. Trabalhamos na qualificação e orientação dos trabalhadores para que atendam aos requisitos das empresas que oferecem as vagas. É um sistema voltado a auxiliar quem precisa de emprego e quem deseja empregar”, explicou.

Falta de emprego é problema nacional

Nos últimos anos, o Brasil vem enfrentando um aumento na taxa de desemprego. Nesse sentido, atualmente, este número chegou a mais de 13% neste período. No entanto, recentemente este número teve uma pequena baixa para cerca de 11%.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o conceito de desemprego diz respeito aos que têm idade para trabalhar, ou seja, mais de 14 anos, que não estão trabalhando, mas se encontram disponíveis e tentam encontrar trabalho.

Portanto, isso não significa que apenas não ter a carteira assinada é sinônimo de desemprego.

Logo, algumas pessoas podem não estar trabalhando e, ainda assim, não serem desempregadas, como, por exemplo:

  • Universitário que se dedica apenas aos estudos.
  • Dona de casa que não trabalha fora.
  • Empreendedora que tem seu próprio negócio.

Dessa forma, segundo o Instituto, pessoas como o estudante e a dona de casa estão fora da força de trabalho. Por outro lado, a empreendedora se encontra ocupada, mesmo que sem um vínculo de trabalho formal, por carteira assinada.

E quem participa de algum programa social?

Junto da questão de falta de emprego, estão os brasileiros que precisam da iniciativa do governo para sobreviver.

Desse modo, programas sociais como o Auxílio Brasil, Auxílio Gás, Tarifa Social de Energia Elétrica, por exemplo, são parte de um apoio importante.

No entanto, estes brasileiros não possuem uma relação direta com a ocupação ou desocupação. Isso acontece porque é possível que estes estejam trabalhando ou não, mesmo que recebam o benefício.

É possível que pessoas que recebem seguro desemprego estejam trabalhando de forma informal. Assim, estarão na classificação de “ocupados” e não “desempregados”.

Além disso, pessoas que não estão em busca de emprego estão na categoria “fora da força de trabalho”. Desse modo, estejam estes recebendo um benefício ou não, a categoria não irá mudar.

Contudo, é possível que alguns programas sociais não aceitem pessoas com vínculo de trabalho formal, a depender da renda que recebe.

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