Os depósitos por meio da poupança social digital acabaram no dia 29 de dezembro. No entanto, neste mês de 2021, o programa seguirá liberado para realização do saque em dinheiro e transferência bancária.
Ao todo, estão sendo liberados saques em janeiro das parcelas do ciclo 5 e ciclo 6 do programa emergencial que prevê a liberação de saque para ao menos 34 milhões de beneficiários.
O calendário de saques terá fim na próxima quarta-feira, 27 de janeiro. Dessa forma, o calendário chega nos últimos 7 dias de saque do auxílio emergencial. As parcelas podem chegar a R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães chefes de família) ou de R$ 300 (R$ 600 para mães chefes de família) do auxílio emergencial residual.
Nesta semana, serão feitos três pagamentos do benefício, enquanto na próxima serão feitos mais dois pagamentos, encerrando o calendário por completo no dia 27 de janeiro.
Calendário
Veja a seguir o calendário de pagamentos do auxílio emergencial que acontecerão dentro dos próximos 10 dias que, inclusive, serão os últimos a serem liberados pelo Governo.
Data de recebimento | Número de beneficiários | Mês de nascimento |
20 de janeiro de 2021 (quarta-feira) | 3,7 milhões | Setembro |
22 de janeiro de 2021 (sexta-feira) | 3,6 milhões | Outubro |
25 de janeiro de 2021 (segunda-feira) | 3,5 milhões | Novembro |
27 de janeiro de 2021 (quarta-feira) | 3,5 milhões | Dezembro |
Prorrogação
Uma convocação extraordinária para sessão legislativa no Congresso Nacional vem ganhando cada vez mais detalhes na última semana. Acontece que diversos senadores estão apoiando a ideia de extensão do benefício em 2021 a fim de amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia da Covid-19.
Para que uma sessão legislativa extra possa ser feita para tratar do assunto, o senador Alessandro Vieira apresentou requerimento para que uma nova reunião seja realizada. A proposta é debater a prorrogação do estado de calamidade pública e do auxílio emergencial e o processo de vacinação no País. No momento, o senador vai colher assinaturas para que o requerimento possa ser protocolado junto à Mesa.
Em março do ano passado, foi decretado o estado de calamidade pública do país. No entanto, o prazo final terminou em 31 de dezembro de 2020 e, o seu fim, dificulta que o Governo Federal adote medidas emergenciais de assistência social.
O recesso parlamentar seguirá até 1° de fevereiro, mas a Constituição permite convocação extraordinária, pela maioria dos membros das duas Casas legislativas em caso de urgência ou interesse público relevante.
No dia 08, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) informou ter assinado o requerimento para que a reunião extraordinária possa ser feita. Ela afirmou que tanto a vacinação quanto a renda mínima salvam vidas.
“Sou a favor da suspensão do recesso do Congresso para votação de projetos urgentes, como a prorrogação do estado de calamidade pública e do auxílio emergencial. Era previsível que os impactos da pandemia ainda seriam sentidos neste ano”, disse a parlamentar.
Ela, inclusive, é autora do Projeto de Lei (PL) 2.928/2020, que autoriza o governo federal a prorrogar o auxílio emergencial a fim de evitar a crise econômica.
Além disso, um outro senador, o Rodrigo Cunha (PSDB-AL), entende que há urgência e o Congresso precisa se posicionar e discutir as questões emergenciais ligadas à pandemia. Ele também confirmou que assinou o requerimento.
“Outro ponto que o Brasil precisa dedicar sua atenção é sobre a necessária prorrogação das medidas que ajudem as empresas do nosso País”, disse.
Além dele, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) também afirmou que assinou o requerimento para a sessão extraordinária. Para ele, o número de mortes por dia é “apavorante” e já há risco de uma terceira onda em agosto, caso não haja a vacinação geral. Sobre o auxílio emergencial, ele alertou para a necessidade de discutir prazo e fontes de financiamento.