O presidente do senado federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou que a próxima semana será decisiva para o futuro de alguns auxílios sociais. Isso porque o plenário do Senado Federal deverá debater a criação de novos benefícios para uma parcela importante da população.
A ideia é que a partir da próxima semana, o Senado Federal debata a criação de auxílios voltados para a população do Rio Grande do Sul. O estado acabou de passar pelo maior desastre ambiental de toda sua história. Mais de 180 pessoas morreram, e milhares foram atingidas de alguma forma pelas fortes chuvas.
A definição das proposições que poderão ser votadas será feita através de uma reunião com senadores da Comissão Temporária do Rio Grande do Sul. Esta é a comissão que está estudando medidas para ajudar na reconstrução do Estado.
O que disse Pacheco
“Chamarei uma reunião imediata da comissão para que possamos pormenorizar todas as iniciativas legislativas pendentes em tramitação e sugerir ao Plenário do Senado Federal que, a partir desta a aferição da comissão temporária, possamos dedicar uma sessão antes do recesso para apreciação de projetos de interesse do Rio Grande do Sul”, informou Pacheco.
O presidente do senado disse ainda que os projetos mais complexos devem passar pela análise da comissão. Por outro lado, os projetos mais simples poderão ser encaminhados diretamente ao plenário, para que a ajuda chegue aos gaúchos de maneira mais rápida.
Quais são os auxílios?
Mas afinal de contas, de quais auxílios Rodrigo Pacheco está falando? Embora ele não tenha deixado claro a lista de benefícios que serão debatidos no senado federal, é fato que alguns pontos deverão estar no centro dos debates. Abaixo, separamos alguns deles:
- medidas de garantia de empregos;
- medidas para reconstrução do Estado;
- medidas de auxílio à população carente;
- medidas de crédito para os produtores.
Auxílio Reconstrução já está valendo
Milhares de brasileiros já receberam o Auxílio Reconstrução no valor de R$ 5,1 mil. Trata-se de um benefício de transferência de renda pago pelo governo federal para famílias que tiveram grandes prejuízos no Rio Grande do Sul. O sistema funciona basicamente desta forma:
- As prefeituras realizam o cadastro das famílias desalojadas ou desabrigadas, com informações pessoais e de endereço, no sistema do governo federal;
- Logo depois, o usuário precisa confirmar esta informação no site do Auxílio Reconstrução através do seu login no sistema GOV.BR.
- Caixa Econômica Federal realiza o pagamento em uma conta já existente ou abre uma nova conta para o beneficiário, que acessará o dinheiro com o aplicativo Caixa TEM.
Note pela lógica acima que, se a prefeitura não enviar os seus dados para o governo federal, será impossível seguir os passos seguintes. Assim, o cidadão ficará impedido de receber a quantia.
Consultando o Auxílio
De acordo com o governo federal, qualquer pessoa que foi atingida pelas chuvas no Rio Grande do sul pode entrar no site oficial do Auxílio Reconstrução com a senha do sistema gov.br.
Através deste sistema, o cidadão vai conseguir entender se os dados da sua família foram enviados pela prefeitura, ou não. Vale lembrar que as prefeituras têm até o dia 12 de julho para realizar o envio.
“Recomendamos que acesse o sistema periodicamente. Além disso, sugerimos que baixe o aplicativo do GovBr em seu celular e o mantenha atualizado”, diz o governo federal.
Inicialmente, as prefeituras do estado do Rio Grande do Sul tinham apenas até o último dia 25 de junho para realizar o envio da documentação. Contudo, como boa parte delas não tinha conseguido enviar estas informações, o governo decidiu prorrogar o prazo de inscrição até o próximo dia 12 de julho.