Nascido em São Paulo, em 11 de janeiro de 1890, José Oswald de Sousa de Andrade, mais conhecido como Oswald de Andrade, foi uma importante figura da literatura brasileira, tendo colaborado para a inovação da literatura na sua época.
Pertencente a uma tradicional família paulista de classe alta, Oswald de Andrade formou-se como bacharel em Humanidades. Posteriormente, em 1914, tornou-se bacharel em Ciências e Letras. Em 1919, concluiu o seu curso de Direito após vários trancamentos. No entanto, durante a sua vida, Oswald atuou mesmo foi como escritor, tendo iniciado em 1909 a sua carreira jornalística como crítico no “Diário Popular”.
Sua carreira literária teve início em 1911 por meio do jornal “O Pirralho”, que fundou e dirigiu em parceria com Alcântara Machado e Juó Bananère. Além de poeta, o escritor atuou como ensaísta e dramaturgo.
Oswald viajou para a Europa em 1912, onde passou uma temporada e entrou em contato com as vanguardas europeias. Posteriormente, ele empregaria esse conhecimento em sua literatura. Em 1917, Oswald conhece Mário de Andrade, com quem vem a organizar a Semana de Arte Moderna.
Obra
Uma das marcas do trabalho de Oswald era a inovação, desse modo, ele se tornou conhecido por sua irreverência e por seu “temperamento combativo”. Há entre os seus trabalhos uma colaboração de mais de dez anos com a revista “Contemporânea”, entre 1915 e 1926.
O escritor casou-se cinco vezes. O seu segundo casamento foi com a pintora Tarsila do Amaral, que faz as ilustrações de seu primeiro livro de poemas, “Pau-Brasil” (1925), um marco da literatura modernista no Brasil. O casamento com Tarsila durou apenas três anos, tendo chegado ao fim em 1929.
Além de organizar a Semana de Arte Moderna, compondo o Grupo dos Cinco, Oswald foi fundamental para o direcionamento estético das obras do período. Desse modo, entre as suas obras de maior destaque podemos citar o “Manifesto Antropófago”, de 1928, e “Rei da Vela”, de 1933. O escritor faleceu em 1954 aos 64 anos.
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