O Open Finance não é um produto bancário ou financeiro, e sim um compartilhamento padronizado de dados e serviços através da integração de dados, de acordo com definição do Banco Central do Brasil (BCB).
Banco Central destaca que o Open Finance completa 2 anos com 15 milhões de clientes
Sendo assim, trata-se de um ecossistema regulamentado que está sendo implementado por bancos, corretoras e outras instituições de pagamento, de acordo com a estrutura de governança do Open Finance, ressalta o Banco Central do Brasil (BCB). O objetivo do compartilhamento de dados é incentivar a inovação e estimular a concorrência. Além disso, o Open Finance pode elevar a eficiência do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Dados oficiais
Após dois anos de lançamento, o Open Finance chegou a 15 milhões de clientes únicos e já registra a marca de 22 milhões de consentimentos para o compartilhamento de informações. Segundo destaca o Banco Central do Brasil (BCB), já são mais de 800 instituições participantes de forma compulsória ou facultativa, considerando bancos, cooperativas de créditos e fintechs.
Agenda evolutiva
De acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), para este ano ainda é esperado que as instituições ofereçam o compartilhamento de dados para novos grupos de produtos e serviços.
Dessa forma, segundo a agenda evolutiva do Open Finance para 2023, o Banco Central do Brasil (BCB) espera o compartilhamento referente à previdência, câmbio, seguro e investimento. Além disso, é esperado também que haja uma promoção de funcionalidades para a pessoa jurídica, além de melhorias no serviço de iniciação de pagamento.
Experiência do cliente
De acordo com informações do Banco Central do Brasil (BCB), o Open Finance possibilita a portabilidade do crédito e melhora a experiência do cliente nos ambientes virtuais. Já que o sistema também permite a automatização de algumas jornadas, como a alteração do aplicativo para pagamento via Pix, por exemplo.
Um dos maiores efeitos benéficos do Open Finance é a promoção da concorrência de forma gradual. Sendo assim, estes primeiros dois anos foram importantes para estruturar o ecossistema e definir a sua agenda evolutiva, já que o projeto é complexo e abrange todo o Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Autonomia do cliente e LGPD
O compartilhamento de dados através do Open Finance fica a critério do cliente, já que o cliente é dono dos seus dados financeiros, portanto, o compartilhamento de suas informações pode ser revogado, quando o cliente achar conveniente. Além disso, o Banco Central do Brasil ressalta que o Open Finance está alinhado com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).