Guerra de sucessão austríaca: aquilo que você precisa saber para as suas provas
O termo “guerra de sucessão austríaca” é usado para denominar um conflito que envolveu diversas nações europeias.
Esse tema pode ser cobrado em diversas questões de história dentro de provas importantes, como os vestibulares e o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para te ajudar nos seus estudos da matéria de história, o artigo de hoje trouxe um resumo sobre a guerra de sucessão austríaca. Confira!
O que foi a guerra de sucessão austríaca?
A guerra de sucessão austríaca provocada pela Pragmática Sanção de Carlos VI, imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Essa lei foi criada no ano de 1713 e determinava que o trono do império poderia ser herdado somente por uma descendente do sexo feminino.
Contexto histórico
Em 1740, Carlos VI faleceu, deixando sua filha Maria Teresa como herdeira. Contudo, a morte do monarca despertou o interesse pelo trono dos reis da Prússia, da Baviera e da Espanha e, com isso, os monarcas decidiram intervir contra Maria Teresa, começando a guerra.
A Lei Sálica, em vigor na época, impedia a herança real do trono por uma mulher. Ao mesmo tempo, o Pacto de Sucessão Mútuo, em vigor no Sacro Império Romano-Germânico, determinava que, caso a linha masculina da dinastia de Habsburgo terminasse (como havia acontecido), as filhas de José I de Portugal teriam prioridade na linha de sucessão.
Todas essas diferentes leis fizeram com que França, Prússia e Baviera desafiassem Maria Teresa, que deveria ter o seu direito ao trono garantido pelo Pragmática Sanção. Por outro lado, a herdeira teve o apoio da Inglaterra, da República Holandesa, do reino da Sardenha e da Saxônia.
Desfecho
Maria Teresa foi capaz de proteger os seus domínios e de eleger o seu marido como imperador em 1745. Porém, o fim do conflito aconteceria somente em 1748, quando Maria Teresa foi coroada arquiduquesa da Áustria e Rainha da Hungria.