O que acontece com quem começa a trabalhar e não atualiza o Cadúnico?

O que acontece com quem começa a trabalhar e não atualiza o Cadúnico?

De acordo com o Ministério da Cidadania, atualizações do Cadúnico devem acontecer sempre que houver mudança estrutural na família

O cidadão que passa por qualquer mudança estrutural na sua família precisa atualizar essas informações no Cadúnico. Segundo o Ministério da Cidadania, essa é uma dica importante para que nenhum trabalhador tenha problemas em um futuro próximo. Mas o que pode acontecer com essas pessoas de fato?

De acordo com o Governo Federal, o Cadúnico não é a única base de dados que eles usam para analisar as contas das pessoas que recebem algum saldo do Planalto. Eles também analisam uma série de outros bancos de informações. E isso pode fazer com que o cidadão perca o seu benefício.

Um cidadão que recebe o Auxílio Brasil e que consegue um emprego pode até ter um certo temor de atualizar essa informação no Cadúnico. O fato, no entanto, é que se ele não der essa informação, o Governo Federal vai poder descobrir esse dado em outro banco de dados, como o fornecido pelo Ministério do Trabalho, por exemplo.

Segundo o Ministério da Cidadania, ninguém tem que perder o direito de fazer parte do Auxílio Brasil por conseguir trabalhar. Pelo contrário. Em entrevista recente, o próprio Ministro da Cidadania, João Roma, disse que o objetivo principal do Governo agora é tentar fazer com que os usuários consigam um emprego formal.

O que pode ocasionar para o cidadão a perca do direito de receber o Auxílio Brasil é mesmo a questão da renda per capita. É fato que isso pode ser ocasionado pela entrada em um novo emprego, mas não há uma relação direta entre os dois pontos. O Ministério explica que há casos em que o cidadão pode ter um trabalho formal e ainda assim seguir recebendo o benefício.

A regra de transição do Auxílio

Há, por exemplo, a regra de transição do Auxílio Brasil. Ela vai para as pessoas que já estão dentro da folha de pagamento do programa e que somente depois disso, começam a receber mais do que a renda per capita permitida.

Quando esse limite fica entre R$ 210 e R$ 525, então o cidadão entra nesta regra de transição. Significa que ele poderá seguir recebendo o dinheiro do programa por mais dois anos sem nenhum problema.

Caso essa renda per capita passe dos R$ 525, então o cidadão perderá o benefício. De acordo com o Ministério da Cidadania, quando isso acontece, o Governo não pode mais seguir com esses pagamentos.

O Benefício de Inclusão Produtiva

Já o Benefício de Inclusão Produtiva (BIP) vai além. Segundo essa regra, o Governo não só não vai excluir a conta das pessoas que conseguem um emprego, como pagará também um adicional mensal durante mais dois anos.

Neste meio tempo, o trabalhador conseguirá receber o dinheiro do Auxílio Brasil, o do salário do trabalho e mais o da Inclusão produtiva. Depois desse prazo, ele passa a receber apenas os ganhos do emprego.

Entretanto, vale lembrar que esse Benefício de Inclusão Produtiva ainda não vale de fato. Segundo o Ministério da Cidadania, esse projeto ainda não foi regulamentado e ainda não há prazo para que isso aconteça.

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