A crise ocasionada pelo coronavírus, deve impulsionar o número de pessoas que vão buscar o empreendedorismo.
Em 2019 a GEM já apontava uma taxa de 23,3% de empreendedorismo inicial.
Considerando a maior marca até agora, e o segundo melhor patamar total de empreendedores (38,7% da população adulta, entre 18 e 64 anos), desde 2002, primeiro ano histórico dessa variável.
Porém, em 2020 a vocação empreendedora do brasileiro nunca esteve tão em alta, devendo atingir o maior patamar de empreendedores iniciais nos últimos 20 anos.
Aproximadamente 25% da população adulta está envolvida na abertura de um novo negócio ou com um negócio de até 3,5 anos de atividade.
De acordo com o último levantamento GEM 2019, estima-se um total de R$ 53,4 milhões de brasileiros à frente de uma atividade empreendedora, envolvidos na criação de um novo empreendimento, consolidando um negócio ou mantendo um empreendimento já estabelecido.
Esses indicadores da GEM 2019, realizada em 55 países, que tem o apoio do Sebrae no Brasil, mostra um aumento significativo na taxa de empreendedores iniciais em 2019.
Isso deve-se ao aumento expressivo na taxa de empreendedores nascentes, com uma expansão de 6,4 pontos percentuais em relação a 2018.
O estudo ainda revela que a taxa de empreendedorismo em 2019, foi de 30,2% significando que, de cada 10 brasileiros adultos, que não são empreendedores, três gostariam de abrir um negócio nos próximos três anos.
Brasil em destaque
O Brasil apresenta a 4ª maior Taxa de Empreendedorismo Inicial – (23,3% TEA), que são negócios com até 3,5 anos de existência, entre os países incluídos na pesquisa, colocando o Brasil em destaque entre os 55 países que participaram do levantamento.
O Brasil ainda apresenta a 2ª maior marca global com negócios com mais de 3,5 anos de existência, considerando a Taxa de Empreendedores Estabelecidos – (TEE – 16,3%).
E por fim, apresenta uma Taxa de Empreendedorismo – (TTE = 38,7%), sendo a 4ª melhor marca do mundo e a maior taxa entre os BRICS.
Um dos motivos que levaram os pesquisados a empreender foi a escassez de emprego, e o Brasil está entre os 10 países que consideram esse o maior motivo para abrir seu próprio negócio.
Uma outra metade aponta que começou a empreender com o intuito de contribuir para um mundo melhor, uma outa parte por ambição de construir uma riqueza, e por fim um quarto dos empreendedores estão abrindo novo negócio para dar continuidade a tradição familiar.