O Threads, a nova rede social da Meta, empresa do bilionário Mark Zuckerberg, foi lançada no início de julho e já está tendo um grande sucesso. A princípio em apenas uma semana, a plataforma digital, atualmente, a maior rival do Twitter, bateu um recorde mundial, com mais de 100 milhões de usuários cadastrados.
Todavia, o Twitter, rede social de outro bilionário conhecido, Elon Musk, sofreu as consequências do triunfo inicial do Threads. Segundo um levantamento feito pela SimilarWeb, empresa que monitora a internet, houve uma queda de 5% no tráfego da plataforma durante os cinco primeiros dias de estréia do novo aplicativo da Meta.
Analogamente, não se sabe ainda se a nova rede social irá conseguir um bom resultado ao longo do tempo. Aliás, Mark Zuckerberg atualmente está comemorando os números positivos apresentados no início do lançamento de sua plataforma Threads. De acordo com a Forbes, ele já acumula ganhos de US$3 bilhões.
Ademais, esse aumento em seus ganhos está relacionado aos valores das ações da Meta na Bolsa de Valores de Nova York. Houve uma alta significativa de 6,20% desde que a empresa lançou sua nova plataforma. Vale ressaltar que Mark Zuckerberg possui atualmente uma fortuna avaliada em mais de US$111 bilhões.
Isso quer dizer que o dono da Meta, empresa responsável pelo Whatsapp, Facebook, Instagram e agora o Threads, é a sétima pessoa mais rica do mundo. Em síntese, Mark Zuckerberg conseguiu adicionar à sua fortuna, US$61 bilhões, apenas no ano de 2023, devido ao desempenho do Facebook na Bolsa de Nova York.
Briga de gigantes
Antes mesmo do lançamento da sua nova plataforma, o Threads, a Meta já vem acumulando ganhos exponenciais, e suas ações até o momento, dobraram de valor. Vale ressaltar que a pessoa mais rica do mundo ainda é Elon Musk, seu grande concorrente, com uma fortuna avaliada em US$250.3 bilhões no total.
A disputa entre Mark Zuckerberg e Elon Musk já é conhecida por todos. Agora, espera-se que a briga entre os dois bilionários irá ocorrer também na justiça. O advogado do Twitter, Alex Spiro, enviou uma carta aberta acusando a Meta de roubar segredos comerciais de sua plataforma, para desenvolver o Threads.
A acusação se dá devido ao fato de que a Meta contratou desenvolvedores que trabalhavam anteriormente no Twitter e que foram demitidos após Elon Musk comprar a rede social. Segundo o advogado, a contratação teve como objetivo acelerar o desenvolvimento da plataforma concorrente, violando algumas leis.
Alex Spiro também afirma que houve a violação das obrigações contínuas desses ex-funcionários do Twitter pela Meta, de Mark Zuckerberg. De acordo com o documento, o Twitter valoriza a integridade de sua propriedade intelectual, e solicita que a empresa cesse a utilização de seus segredos comerciais de imediato.
Twitter versus Threads
A carta aberta enviada pelo advogado do Twitter também pede que a Meta pare com um provável processo de data scraping, ou seja, que a empresa cesse a colheita de dados, de usuários do Twitter, para serem utilizados pelo Threads. Ao que parece, a briga entre os dois concorrentes e suas redes sociais vai longe.
Threads no Brasil
De acordo com a organização de ciência de dados data.ai, o Brasil ficou na terceira colocação mundial de usuários que baixaram o aplicativo Threads. Ele perdeu apenas para os Estados Unidos e para a Índia. De acordo com o levantamento, o novo app da Meta chegou a um quinto do número total de usuários do seu rival, o Twitter.
Aliás, foi o Twitter quem criou o conceito de microblogging, obtendo um grande sucesso ao redor do mundo. Em suma, a lista relacionada aos downloads do aplicativo da Meta ficou assim: Estados Unidos, Índia, Brasil, México e Japão. Vale ressaltar que não houve ainda o lançamento do Threads nos países da União Europeia.
Em conclusão, de acordo com vários levantamentos, apontou-se que o Brasil é um dos países que mais consome redes sociais em todo o mundo. Já em relação ao novo aplicativo Threads, não se sabe se é apenas um sucesso inicial. Não se tem ideia se a plataforma irá realmente se estabelecer como o maior rival do Twitter em relação aos microblogs.