Conforme divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB), pela ótica do valor adicionado, a expansão anual refletiu altas de magnitudes semelhantes na indústria e em serviços, após recuos em 2020, e queda modesta na agropecuária.
De acordo com o Relatório de Inflação atual do Banco Central do Brasil (BCB), todos os componentes da demanda final diminuíram em 2020 e cresceram em 2021. A formação bruta de capital fixo (FBCF) e as importações em 2021 tiveram elevações substanciais, mesmo se desconsiderado o efeito de operações no âmbito do Regime Aduaneiro Especial de Exportação e Importação de Bens destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e de Gás Natural (Repetro).
Já o crescimento das exportações em 2021 refletiu principalmente a alta nas vendas externas de bens manufaturados e de serviços. O PIB cresceu 0,5% no quarto trimestre de 2021 em relação ao trimestre anterior, quando havia recuado 0,1%.
Após o crescimento substancial de 1,4% no primeiro trimestre, influenciado pelo resultado do setor agropecuário, e o recuo de 0,3% no segundo trimestre, afetado pelo agravamento da crise sanitária em março e abril, a atividade econômica acumulou alta de 0,5% no segundo semestre.
Dessa forma, o nível do PIB no último trimestre de 2021 situa-se 0,5% acima do nível pré?pandemia e 2,8% abaixo do máximo histórico, ocorrido no primeiro trimestre de 2014, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
Entre os grandes setores, a alta do PIB no quarto trimestre decorre do recuo da indústria e expansão dos serviços e da agropecuária. Na agropecuária, o crescimento de 5,8% é uma recuperação parcial do recuo acumulado de 10,0% nos dois trimestres anteriores, quando se deu o auge dos impactos climáticos, particularmente sobre as safras de milho, cana?de?açúcar e café.
A expansão dos serviços foi disseminada entre as atividades do setor (apenas duas das sete atividades recuaram), com destaque para serviços de informação; transporte, armazenagem e correio; e outros serviços. Com crescimento de 0,5% no trimestre, o sexto consecutivo, o setor de serviços encontra-se 1,2% acima do patamar pré-pandemia.
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