De cair da cadeira, PÉSSIMA NOTÍCIA para os brasileiros que usam a GASOLINA

Após duas semanas de estabilidade, preço do combustível fóssil voltou a subir nas bombas do país.

Maio começou com uma péssima notícia para os motoristas do país. De acordo com o levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina voltou a ficar mais cara nas bombas, após duas semanas de estabilidade.

Em resumo, o preço médio do combustível fóssil subiu 0,18% na semana passada, para R$ 5,52. O valor é o mais elevado desde a semana de 12 a 18 de março, quando o litro da gasolina foi comercializado, em média, a R$ 5,54 no país.

Desde março, os motoristas estão enfrentando ainda mais dificuldades para abastecer o tanque de combustível dos veículos. Isso porque, o preço da gasolina subiu de maneira significativa nas bombas, principalmente em março, pesando no bolso dos consumidores.

Embora o valor médio nacional da gasolina tenha ficado em R$ 5,52, alguns estados comercializaram o combustível a mais de R$ 6,00. Nestes locais, os motoristas tiveram que gastar bem mais para abastecerem seus veículos com gasolina, e a expectativa é que esses patamar elevado continue pelas próximas semanas.

A saber, a ANP analisa os preços dos combustíveis em milhares de postos do país. Assim, divulga semanalmente os valores médios da gasolina, do etanol e do óleo diesel, revelando também os preços em cada unidade federativa (UF).

Preço da gasolina sobe em 2023

Para quem não lembra, o valor médio da gasolina estava custando R$ 4,96 no Brasil na última semana de 2022. Isso quer dizer que o combustível está 11,3% mais caro em 2023, na comparação com o final de dezembro do ano passado.

A forte elevação acumulada pela gasolina em 2023 aconteceu, principalmente, entre o final de fevereiro e o início de março. Em resumo, o combustível estava 2,4% mais caro até 25 de fevereiro, o que correspondia a 12 centavos por litro.

Entretanto, nas duas semanas seguintes, o valor da gasolina disparou no país devido à retomada da cobrança do PIS/Cofins (impostos) sobre a gasolina e o etanol hidratado.

Para quem não sabe, o ex-presidente Jair Bolsonaro promoveu isenções sobre os combustíveis na metade do ano passado, com validade até 31 de dezembro. Assim, reduziu os valores dos combustíveis, que estavam bastante elevados no país.

Neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prorrogou essa desoneração nos dois primeiros meses, através das seguintes ações:

  • Reduziu a zero as alíquotas dos impostos federais PIS/Pasep e Cofins que incidem sobre gasolina, álcool, querosene de aviação e gás natural veicular até 28 de fevereiro de 2023;
  • Zerou a Cide, que é um imposto federal, sobre a gasolina até o dia 28 de fevereiro de 2023;
  • Reduziu a zero as alíquotas dos impostos federais PIS/Pasep e Cofins que incidem sobre diesel, biodiesel, gás natural e gás de cozinha até 31 de dezembro de 2023.

Portanto, a gasolina e o etanol voltaram a ter impostos cobrados sobre seus preços no início de março, ficando mais caros no país. Por isso que os motoristas estão pagando mais caros para abastecer o tanque dos seus veículos, em comparação ao final do ano passado.

Entretanto, cabe salientar que o preço da gasolina estava sendo comercializado a R$ 7,29 no final de abril de 2022. Isso quer dizer que o seu valor está 23,80% menor que há um ano, o que corresponde a R$ 1,77.

Região Norte tem gasolina mais cara do país

Na semana passada, o preço médio da gasolina subiu no Brasil devido aos aumentos registrados em quatro regiões brasileiras: Sul (+0,73%), Sudeste (+0,56%), Centro-Oeste (+0,18%) e Norte (+0,17%). A única exceção foi o Nordeste, onde o preço do combustível fóssil caiu 0,72%.

Com o acréscimo desses resultados, os valores médios da gasolina, registrados nas regiões brasileiras, foram os seguintes:

  • Norte: R$ 5,86;
  • Nordeste: R$ 5,55;
  • Sul: R$ 5,55;
  • Centro-Oeste: R$ 5,49;
  • Sudeste: R$ 5,42.

Na semana passada, o preço médio da gasolina subiu em 12 unidades federativas (UFs), mas todos os avanços foram inferiores a 1%, exceto no Rio Grande do Sul, onde o preço teve alta de 1,13%.

Em contrapartida, o valor do combustível caiu em nove UFs. Os maiores recuos foram registrados no Maranhão (-1,85%), na Bahia (-1,21%) e no Amapá (-0,96%).

Nas seis UFs restante, o preço da gasolina se manteve estável em relação à semana anterior. Os locais foram: Amazonas, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rondônia e Roraima.

Com isso, os valores médios mais altos da gasolina foram registrados nos seguintes estados:

  • Amazonas: R$ 6,58;
  • Acre: R$ 6,13;
  • Roraima: R$ 6,08;
  • Rondônia: R$ 6,00;
  • Ceará: R$ 5,92;
  • Tocantins: R$ 5,83.

Por fim, os estados da região Norte tiveram os maiores preços do país. Em resumo, isso explica a posição da região no ranking nacional, figurando no primeiro lugar da lista.

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