O novo concurso CNU- Nacional Unificado- vai acontecer em breve. Os esclarecimentos vieram da ministra Esther Dweck.
Elá é responsável pela Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
A próxima edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) estará sujeita à autorização do número de vagas, o que justificará sua realização em escala nacional, conforme anunciado pela secretária executiva do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Cristina Mori, em coletiva de imprensa realizada em 23 de fevereiro.
Mori adiantou que a possibilidade de um novo CNU no próximo ano está em pauta, porém, ressaltou que a elaboração do edital depende do quantitativo de vagas autorizadas e do orçamento disponível para a realização do processo seletivo em âmbito nacional.
“Estamos iniciando os estudos agora para avaliar se teremos um número de vagas que justifique a realização de um concurso em escala nacional, como estamos fazendo agora. As vagas autorizadas dependem dos órgãos que as encaminharam, então certamente requer uma nova articulação com um novo conjunto de órgãos que tenham vagas supostamente aprovadas“, reforçou a secretária.
Caso uma nova edição do Concurso Unificado seja viabilizada, o modelo de distribuição das vagas por blocos temáticos, mantido na primeira edição do CNU, deverá ser preservado.
Esse modelo agrupou mais de 6 mil vagas para o Poder Executivo Federal em áreas representativas das Políticas Públicas Brasileiras.
Essa proposta inovadora visa centralizar os concursos autorizados, permitindo a realização de uma única prova em mais de 200 cidades por todo o território nacional.
Com isso, também é importante destacar que a ação tem como objetivo democratizar o acesso ao serviço público, facilitando a participação de candidatos de diferentes regiões do país.
A área ambiental pode ser uma das prioridades nas autorizações de novos concursos, dada a necessidade de suprir o déficit funcional existente.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, já mencionou a previsão de novos concursos para órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Serviço Florestal Brasileiro.
No caso do Ibama, o pedido de autorização é para um novo concurso com 2.408 vagas, sendo 905 para analista administrativo e 1.503 para analista ambiental. Já o ICMBio renovou o pedido de autorização para 908 vagas, com 374 para analista administrativo e 534 para analista ambiental.
Ambos os cargos exigem nível superior em qualquer área e oferecem salários iniciais atrativos, incluindo gratificações e auxílio-alimentação.
Veja mais sobre as vagas do concurso CNU.
Além disso, a Perícia Médica Federal também pode ser uma das áreas contempladas com novas vagas. O edital, previsto para ser publicado até junho de 2024, pode oferecer entre 650 e 660 oportunidades para perito médico federal, com salários iniciais significativos.
Por outro lado, as agências reguladoras também estão na mira, com a possibilidade de realização de concursos para a Agência Nacional de Mineração (ANM), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Agência Nacional do Cinema (Ancine). A ANM, por exemplo, solicita no mínimo 300 vagas, enquanto a ANP confirmou que enviará um novo pedido de autorização para o concurso.
Se autorizadas, essas vagas podem integrar um novo Concurso Nacional Unificado, seguindo a tendência de centralização e otimização dos processos seletivos.
A carreira de assistente técnico-administrativo (ATA), vinculada ao Ministério da Fazenda, pode ser incluída no próximo Concurso Nacional Unificado (CNU).