Economia

Novo Bolsa Família de R$ 300 pode ser financiado; veja como

No fim de 2020, o presidente da república, Jair Bolsonaro, anunciou a reformulação do Bolsa Família. A intenção do chefe do executivo é ampliar o número de beneficiários, bem como o valor médio do programa social.

No entanto, o desafio maior é encontrar um meio para custear as novas propostas. Atualmente, o Bolsa Família atende 14,6 milhões de famílias em situação de extrema pobreza e pobreza. O valor do benefício varia conforme a composição familiar, todavia, a média do programa é R$ 192.

Como mencionado, o objetivo do Governo é aumentar o número de beneficiários e o valor médio concedido mensalmente. A expectativa é beneficiar mais 4 milhões de pessoas nos próximos meses, ampliando a renda de entrada das famílias extremamente pobres para R$ 100.

No que se refere ao novo valor médio do programa, o presidente pretende estabelece-lo em R$ 300, a partir da criação de novos abonos. Neste sentido, somente as famílias que cumprirem os requisitos dos novos benefícios terão o valor ampliado.

Confira as propostas de abonos do Governo Federal para o Bolsa Família:

  • Voucher creche: R$ 250;
  • Ajuda financeira de R$ 52 para as famílias carentes com crianças de até cinco anos;
  • Bônus anual para o melhor aluno: R$ 200;
  • Bolsa mensal de R$ 100 para o estudante destaque na área científica, tecnológica ou esportiva;
  • Prêmio anual de R$ 1 mil para alunos destaques em ciência e tecnologia ou em atividades esportivas;
  • Prêmio anual de R$ 200 para os melhores estudantes.

Com o anúncio do presidente referente a média de R$ 300, até os integrantes da equipe econômica se questionam de onde tirarão recursos para viabilizar a reformulação do programa social.

Como financiar o novo programa?

De acordo com o Secretário da Fazenda, Bruno Funchal, a ampliação do Bolsa Família irá reduzir a possibilidade de outros investimentos. Ele ressalta que o Orçamento Geral da União de 2022 terá uma folga de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões.

Logo, a quantia será utilizada para bancar a reformulação do programa social. Contudo, devido a inflação, o teto de gastos deve subir de R$ 1,486 trilhão para R$ 1,610 trilhão.

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