Notícia sobre o FECHAMENTO de GRANDE FÁBRICA de chocolates rival da Nestlé pega brasileiros de surpresa

Notícia sobre o FECHAMENTO de GRANDE FÁBRICA de chocolates rival da Nestlé pega brasileiros de surpresa

Processo de compra de grande empresa pela Nestlé foi finalizado e agora consumidores querem saber o que vai ocorrer com os chocolates.

Serenata de Amor, Batom, Caribe… chocólatra ou não, todo mundo sabe que estes são apenas alguns dos maiores sucessos da empresa Garoto, uma das maiores fábricas de chocolates do país. Nas últimas semanas, os fãs destes produtos ficaram preocupados. Tudo porque a empresa está sendo vendida para outra gigante mundial do ramo: A Nestlé.

Recentemente, o Conselho Administrativo de defesa Econômica (Cade) aprovou a conclusão da aquisição da empresa Chocolates garoto pela Nestlé, depois de um longo processo que já durava mais de 21 anos. A decisão, no entanto, foi tomada com uma série de condições que, segundo o Cade, deverão preservar a concorrência no mercado nacional do produto.

Mas o que acontece a partir de agora com esta decisão? Os grandes sucessos da fábrica brasileira como Serenata de Amor e Batom deverão sair da linha? O que a Nestlé deverá fazer com eles? Novos produtos serão lançados? Nas ruas e nas redes sociais, muitos dos apreciadores da marca demonstraram preocupação logo depois da decisão do Cade.

Fábrica não vai fechar

Em primeiro lugar, é importante lembrar que a fábrica da Garoto não vai fechar, mesmo depois deste acordo. O Cade definiu que esta empresa poderá seguir produzindo os seus chocolates normalmente mesmo depois da aquisição pela Nestlé.

Também é importante frisar que nem mesmo a Nestlé vinha demonstrando interesse em fechar qualquer fábrica da Garoto. Atualmente, esta unidade está localizada na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo, e inicialmente, ela seguirá funcionando da mesma forma.

Bombons da Garoto não vão acabar

Ao menos neste primeiro momento, é possível afirmar que não há motivos para se preocupar. A fábrica de Vila Velha vai seguir com a produção normal de chocolates como Serenata de Amor e Batom. Garoto e Nestlé chegaram a falar sobre a possibilidade de venda também destas marcas, mas as conversas não evoluíram.

A nova decisão do Cade não aponta nenhuma mudança no sistema de venda das marcas dos bombons. Desta forma, analistas apontam que segue valendo a legislação que já estava em vigência, e que indica que nada muda para o processo de produção dos chocolates famosos da marca Garoto no Brasil.

Neste sentido, a grande novidade é a produção de novos chocolates. Com a decisão do Cade, a Nestlé passará a ficar livre para produzir novas marcas na unidade de Vila Velha, no Espírito Santo. Alguns projetos já estão avançados dentro da empresa.

Notícia sobre o FECHAMENTO de GRANDE FÁBRICA de chocolates rival da Nestlé pega brasileiros de surpresa
Fábrica da Garoto está localizada em Vila Velha, no Espírito Santo. Imagem: Divulgação.

Condições

Como dito, para formalizar a compra da Garoto pela Nestlé, o Cade formalizou uma série de condições para que a empresa siga. Veja algumas delas abaixo

  • a Nestlé não poderá adquirir, pelo período de cinco anos, ativos que representem, acumuladamente, participação igual ou superior a 5% do mercado;
  • a Nestlé precisa se comprometer a comunicar ao Cade, por um prazo de sete anos, qualquer aquisição de ativos que caracterize ato de concentração no mercado nacional de chocolates;
  •  a Nestlé precisa se comprometer a não intervir nos pedidos de terceiros para a concessão de redução, suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre a importação de chocolates.

“Considerando o histórico de mais de 20 anos desse caso e a existência de um novo marco legal do antitruste no país, a negociação entre Cade e Nestlé resultou em um acordo com medidas que se mostram proporcionais e suficientes para mitigar impactos concorrenciais no cenário atual e garantir os interesses dos consumidores”, disse o presidente do Cade, Alexandre Cordeiro.

Boa parte das medidas que foram tomadas pelo Cade levam em consideração a ideia de que o Brasil não pode contar com um monopólio de venda de um determinado produto, ou seja, não pode existir concentração de renda nas mãos de um único grupo em qualquer área de consumo. É justamente este ponto que estava atrasando todo o processo de compra da Garoto pela Nestlé.   

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