Notícia ANIMA brasileiros: Nova projeção de crescimento Econômico e Queda da Inflação no País! - Notícias Concursos

Notícia ANIMA brasileiros: Nova projeção de crescimento Econômico e Queda da Inflação no País!

Inflação em queda para 2023 e 2024, com PIB ganhando força e Selic se estabilizando. Descubra as projeções otimistas e entenda o impacto na economia brasileira.

A elevação da previsão do crescimento da economia brasileira para este ano, de 1,84% para 2,14%, segundo o boletim Focus divulgado HOJE, 19/06, pelo Banco Central (BC), indica uma perspectiva mais otimista para a atividade econômica do país. Esse aumento é importante, pois impacta positivamente a geração de empregos, a arrecadação de impostos e o investimento em infraestruturas essenciais.

Qual a relação entre a inflação e o crescimento da economia?

A inflação é um fenômeno econômico que, quando controlado, não impede o crescimento da economia. No entanto, quando a inflação atinge níveis elevados, pode afetar o poder de compra da população, reduzir o consumo e afetar os investimentos. Por isso, é fundamental que o Banco Central monitore de perto a evolução dos preços, buscando adotar políticas monetárias que garantam a estabilidade da inflação e propiciem um ambiente favorável ao crescimento.

O que o Banco Central pode fazer para controlar a inflação?

O Banco Central possui como principal instrumento de controle da inflação a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 13,75% ao ano. Quando o BC aumenta a Selic, o crédito se torna mais caro, diminuindo a demanda e, consequentemente, aliviando a pressão sobre os preços. Já quando há uma redução da taxa, o crédito se torna mais acessível, estimulando a produção, o consumo e a atividade econômica. Contudo, é importante lembrar que a Selic não é o único fator que pode afetar a inflação. Eventos externos, como a oscilação do câmbio e o aumento dos preços internacionais das commodities, também podem impactar a inflação no Brasil. Portanto, o Banco Central precisa estar atento a essas variáveis e utilizar outros instrumentos, como o controle do crédito e a regulação bancária, para garantir a estabilidade da inflação.

Em que medida a taxa de juros impacta a economia brasileira?

A taxa de juros é um dos principais determinantes do custo do crédito e, consequentemente, do nível de investimento e consumo na economia. Quando os juros estão elevados, os investimentos se tornam mais caros, o que desestimula a atividade econômica. Por outro lado, quando os juros estão baixos, tanto o investimento quanto o consumo são estimulados, contribuindo para o crescimento da economia. Além disso, a taxa de juros também afeta o câmbio, uma vez que atraem recursos externos para o país. Se os investidores percebem que podem obter maior retorno investindo em ativos brasileiros, isso pode levar a uma maior demanda por reais, ocasionando uma valorização da moeda nacional frente ao dólar. Essa valorização, por sua vez, pode contribuir para a redução da inflação, tendo em vista que muitos produtos importados ficam mais baratos no mercado interno. Dessa forma, a taxa de juros influencia diretamente a economia do país e, por isso, é fundamental que o Banco Central adote políticas monetárias adequadas para equilibrar os diversos fatores que afetam o seu desenvolvimento.

Projeções de inflação para 2023 e 2024 caem mais uma vez

As expectativas de inflação para 2023 e 2024 registraram queda pela quinta semana consecutiva, conforme apontado no mais recente Relatório Focus do Banco Central. A previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano recuou de 5,42% para 5,12%, enquanto a taxa estimada para o próximo ano caiu de 4,04% para 4,0%. Já a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023 apresentou elevação.

As projeções de inflação para os próximos anos também seguiram o movimento de queda. A taxa do IPCA para os preços administrados em 2023 registrou a sétima redução consecutiva, passando de 9,32% para 9,09%. As estimativas para 2024, 2025 e 2026 também sofreram alterações, apontando uma tendência de diminuição na taxa de inflação para os próximos anos.

O que esperar para o PIB em 2023 e 2024?

A projeção para o crescimento do PIB em 2023 aponta uma tendência positiva, com o indicador subindo pela sexta vez consecutiva, de 1,84% para 2,14%. No entanto, a estimativa para 2024 sofreu leve queda, passando de 1,27% para 1,20%. Para os anos de 2025 e 2026, as expectativas permaneceram estáveis, com taxas de crescimento de 1,80% e 1,99%, respectivamente.

Quais as projeções para a taxa de juros e câmbio?

No que se refere à taxa básica de juros, a Selic, as expectativas do mercado é que feche 2023 em 12,25%, após oito semanas de estabilidade. Para os anos seguintes, as projeções apontam para uma redução, atingindo 9,50% em 2024, 9,0% em 2025 e 8,75% em 2026.

Em relação ao câmbio, as previsões para o dólar em 2023 passaram de R$ 5,10 para R$ 5,00. As estimativas para os anos seguintes também sofreram ligeiras reduções, mas mantêm-se próximas aos patamares projetados anteriormente.

Como ficam os indicadores fiscais?

O resultado primário em 2023 teve leve melhora, com a projeção saindo de um déficit de 1,05% em relação ao PIB para -1,01%. No entanto, a estimativa para 2024 piorou, passando de -0,70% do PIB para -0,80%. Para os anos de 2025 e 2026, as previsões também sofreram ajustes negativos.

Quanto à dívida líquida do setor público, a projeção para 2023 se manteve em 60,60% do PIB, enquanto as estimativas para 2024 e 2026 recuaram. Para 2025, a perspectiva foi mantida em 66,0% do PIB.

Por fim, diante do cenário apresentado, as projeções para a balança comercial brasileira apresentam saldo positivo nos próximos anos, com os superávits variando entre US$ 55 bilhões e US$ 61,15 bilhões. O desempenho do comércio exterior será fundamental para o equilíbrio das contas externas e a manutenção da estabilidade econômica do país.

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