Notas e moedas raras de real podem valer de R$ 300 a R$ 8.000; Entenda o caso

A numismática, ato de colecionar notas e moedas, é um grande hobby para muitos brasileiros. Contudo, é importante ressaltar que esses itens vão além do número impresso neles. Uma das notas raras de 100 reais, por exemplo, pode ser vendida por R$ 4.500, enquanto algumas moedas de 1 real chegam a R$ 8.000.

Mas oque faz com que estes itens tenham tal valor agregado? Existem alguns fatores que influenciam para ser considerada moedas ou notas raras, estes se baseiam em algumas características como raridade, conservação e possíveis erros de impressão. Com isso, deve-se lembrar que nem sempre cédulas antigas têm um valor alto, já que em alguns casos diversas delas na mão dos colecionadores.

Raridade dos artigos colecionáveis

Segundo o jornalista André Rigue, colecionador de notas e moedas raras, para saber o valor de uma cédula, antes é preciso observar a sua tiragem, que consiste na quantidade de moedas emitidas em um único lote. “Um modelo com uma tiragem baixa vai, automaticamente, ter um valor elevado na coleção, porque vai ser mais difícil de encontrar”, explica.

“Há uma cédula de R$ 5, por exemplo, que a série começa com CJ, com assinatura do ministro Henrique Meirelles e do presidente do Banco Central Alexandre Tombini. Ela teve uma baixa impressão, em torno de 400 mil unidades, e por isso custa cerca de R$ 300 para o colecionador”, explica.

Qualidade e conservação

Outro fator importante que influencia no valor de moedas e notas é a qualidade de conservação. Segundo o colecionador Lucas Sampaio, existe um termo muito utilizado na numismática para cédulas e notas bem conservadas.

As cédulas recém impressas e em seu melhor estado de conservação, são chamadas de “flor de estampa”, essa tem o maior valor agregado. Caso a nota esteja suja, rasgada, surrada, ela perde valor considerável, passando para outras categorias deste quesito. Com isso, a nota será considerada soberba, muito bem conservada, bem conservada e regular. As notas regulares são as comuns de circulação.

Erros de impressão tornando notas raras

Como a raridade é um fator que influencia diretamente no valor destes itens na numismática, os lotes de cédulas e moedas com erro de impressão tem um valor consideravelmente maior. Dentre os erros mais procurados, estão o cunho trincado ou rachado (quando há um trinco na moeda), cunho quebrado (quando uma parte da estampa não aparece) e múltiplas cunhagens (quando as estampagens se sobrepõem).

Por exemplo, uma moeda de R$ 1 está sendo vendida por colecionadores por até R$ 8.000, pelo fato de ser bifacial, ou seja, tem a mesma estampa dos dois lados. Outro ponto que impactou no valor desta, é o fato de se tratar de uma edição comemorativa dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, o que a deixa ainda mais rara.

Já na questão de notas raras, uma nota de 100 reais impressa sem a frase “Deus seja louvado” pode valer até R$ 4.500. Essas são cédulas assinadas pelo ministro Rubens Ricupero e pelo presidente do Banco Central da época Pedro Malan, das séries com números iniciais 1199, 1200 e 1201.

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