Não venda este grupo de 4 moedas de 10 centavos por menos de R$ 100
Especialistas em numismata afirmam que este grupo de 4 moedas de 10 centavos pode valer muito dinheiro no final das contas
Para a grande maioria das pessoas, uma simples moeda de 10 centavos pode não significar muita coisa. Afinal de contas, estamos falando de um dos menores valores monetários do sistema econômico. Mas apenas uma parcela da população já entende que ao menos uma parte destas peças pode ser considerada valiosa.
Neste artigo específico, vamos falar não sobre uma, mas sobre quatro moedas de 10 centavos que podem ser consideradas raras atualmente. De acordo com os especialistas na área da numismática, elas podem valer muito dinheiro dentro do mercado atual. Estamos falando dos seguintes exemplares.
- Moeda de 10 centavos do ano de 1998;
- Moeda de 1o centavos do ano de 1999;
- Moeda de 10 centavos do ano de 2000;
- Moeda de 10 centavos do ano de 2001.
Todas estas moedas fazem parte da segunda família do plano real. Em comum, há o fato de que elas ainda possuem valor monetário, portanto, podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo.
Características das moedas
Abaixo, você pode conferir uma lista com as principais características das moedas de 10 centavos dos anos de 1998, 1999, 2000 e 2001, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC).
- Material: bronze sobre aço;
- Diâmetro: 20,0 mm;
- Peso: 4,80 g;
- Espessura: 2,23 mm;
- Bordo: serrilhado;
- Eixo: reverso moeda (EH);
- Circulação: de 01/07/1998 a atual;
- Desenho do Anverso: Efígie de D. Pedro I – proclamador da Independência, primeiro imperador do Brasil -, ladeada pelo dístico Brasil e por cena alusiva à proclamação da independência política do País, ocorrida em 7 de setembro de 1822, em São Paulo, às margens do ribeirão Ipiranga;
- Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.
D. Pedro I
Uma das principais curiosidades sobre a moeda de 10 centavos da segunda família do Plano Real é que ela conta com a representação de uma das figuras mais conhecidas da história do Brasil: Dom Pedro I. Ele foi um dos principais condutores do país no processo de Independência da Coroa Portuguesa.
De acordo com historiadores, Dom Pedro I foi muito criticado pelo seu autoritarismo, o que motivou o seu divórcio com as elites brasileiras. No meio da crise, ele renunciou ao trono em 1831 e voltou a Portugal.
Os valores das moedas
Mas afinal de contas, quais são os valores indicados para estas moedas? Como dito, a dica de especialistas é não vender este conjunto de peças por menos de R$ 100 neste ano de 2024. Isso porque, juntas elas podem ser consideradas muito raras.
Mas para que elas cheguem a este valor, é necessário que elas contem com um erro conhecido dentro da numismática como PEDRO I DUPLO. Como o próprio nome já indica, trata-se de uma falha de batida que faz o nome do imperador ter uma duplicação de linhas.
Na imagem abaixo, você pode conferir os valores indicados por numismatas para as moedas de 10 centavos que contam com este erro:
Como descobrir se elas são valiosas?
Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.
Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.
“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.