Alguns cidadãos estão usando as redes sociais para dizer que o dinheiro da terceira parcela do Auxílio Emergencial ainda não caiu na conta. De acordo com a Caixa Econômica Federal, esses repasses aconteceram há alguns dias. Aliás, todos os grupos de beneficiários receberam o valor em questão.
No entanto, essas pessoas alegam que esse dinheiro em questão ainda não caiu na conta. Para esses brasileiros, o primeiro passo para tentar resolver a situação é indo até o site oficial da consulta do Auxílio Emergencial. Por lá, basta inserir os dados para saber como está a situação da conta específica do trabalhador.
É neste momento portanto que o usuário vai saber se a sua conta passou por um bloqueio. Além disso, ele também vai saber o motivo dessa suspensão. Quem não concordar, pode fazer uma contestação neste mesmo website. O problema para essas pessoas é que o prazo para contestar esse resultado chegou ao fim.
No entanto, de acordo com o Governo Federal existem algumas possibilidades ainda para essas pessoas. Um delas, por exemplo, é visitar o site oficial do Fala.BR. Trata-se portanto de um endereço oficial do Controladoria Geral da União (CGU). Para ir até lá, basta clicar neste link sobre esta frase e depois seguir o passo a passo.
Outra opção para estas pessoas é ligar para a Central de atendimento do Ministério da Cidadania. O número é o 121. Por este canal, o usuário pode explicar o que está acontecendo com sua conta. Por lá, o atendente vai explicar o que aconteceu. Em alguns casos, os cidadãos podem até voltar a receber o dinheiro em questão.
O Auxílio Emergencial do Governo Federal está pagando este ano valores que variam entre R$ 150 e R$ 375. Oficialmente são quatro parcelas que começaram a serem pagas ainda no último mês de abril e devem seguir até julho.
No último sábado (3), milhares de manifestantes foram às ruas para pedir por um aumento nesses valores. Os manifestantes querem que o Governo Federal passe a pagar montantes de R$ 600 por mês para essas famílias carentes.
O Governo Federal argumenta que não pode fazer isso porque precisa respeitar o teto dos gastos públicos. De acordo com a PEC Emergencial, que passou por aprovação no Congresso Nacional, o Planalto só pode gastar até R$ 44 bilhões com esses pagamentos.
Recentemente, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em entrevista que o Governo Federal deve prorrogar esse benefício em questão. A tendência é que ele ganhe mais dois ou três meses de duração.
Tudo vai depender, no entanto, do desenvolvimento da pandemia do novo coronavírus nos próximos meses. Por isso, o próprio Ministro disse que não descarta a possibilidade de uma nova prorrogação depois desta primeira.
Quem deve fazer um anúncio explicando todos esses detalhes é o próprio Presidente Jair Bolsonaro. Além do Auxílio Emergencial, ele também deverá falar sobre a questão do novo Bolsa Família, que deverá entrar em cena no último trimestre deste ano.