Atenção, brasileiros. Conforme informado aqui no portal, o Presidente da República, Jair Bolsonaro, revelou que o salário mínimo de 2022 será de R$ 1.212. Para confirmar o novo valor, uma MP (Medida Provisória) sairá no Diário Oficial da União (DOU).
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É importante destacar que esse reajuste informado não trará ganho real aos trabalhadores, uma vez que será uma atualização correspondente a inflação de 2021. Em resumo, o aumento será de R$ 112, em comparação com o piso nacional atual, de R$ 1.100.
Durante este ano de 2022, o Governo Federal fez três projeções do novo salário mínimo, em agosto, por exemplo, a projeção era de R$ 1.169. No entanto, no dia 21 de dezembro, o texto aprovado pelo Congresso ressalta uma alta, sendo de R$ 1.212, prevendo uma inflação de 10,18%.
Segundo prevê a Constituição, o Governo Federal deve corrigir o valor do salário mínimo, ao menos, conforme a inflação acumulada no ano anterior. Para isto, é utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Conforme a indicação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o novo valor do salário mínimo será divulgado de forma oficial no dia 11 de janeiro de 2022. Na live, o presidente disse: “A partir de 1° de janeiro, o novo valor do salário mínimo será de R$ 1.212”.
Devido a ampliação, o governo terá um gasto anual maior. Isso porque, além do próprio reajuste do piso, benefícios como o do INSS e outros programas de cunho federal também serão corrigidos, por considere como base o valor do salário mínimo em vigência.
O Ministério da Economia ressaltar que a cada R$ 1,00 acrescido no valor do salário mínimo, uma despesa de aproximadamente de R$ 365 milhões a mais é gerada.
Pelo segundo ano consecutivo, o Governo Federal não vai dar aumento real para os brasileiros. Na verdade, eles apenas darão a reposição pela inflação. O que significa dizer que os trabalhadores apenas não perderão o poder de compra.
É como se o aumento do salário servisse apenas para compensar a capacidade de compra que o brasileiro tem. Na prática, ele não vai deixar de conseguir comprar o que já comprava, mas também não vai poder aumentar mais.
Essa ideia de não dar o aumento real de salário para a população começou a ganhar força justamente durante o Governo do Presidente Jair Bolsonaro. Trata-se portanto de uma escolha da sua equipe econômica.
Além do salário mínimo, o Governo Federal também está terminando os ajustes finais para os pagamentos dos seus benefícios sociais, esses voltados justamente para quem não está conseguindo fazer renda neste momento.
De acordo com o Ministério da Cidadania, os pagamentos do Auxílio Brasil deverão seguir em 2022. Esses repasses começaram ainda em novembro e deverão seguir pelos próximos meses, com liberações mínimas de R$ 400 por pessoa.
Outro programa que deve seguir fazendo pagamentos em 2022 é o vale-gás nacional. Neste momento, esse projeto já existe para as pessoas que estão em áreas atingidas pelas fortes chuvas nos estados da Bahia e de Minas Gerais. Cerca de 5,4 milhões deverão receber a partir do próximo ano.
O calendário de pagamentos do abono salarial PIS/Pasep foi aprovado pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Neste sentido, os trabalhadores já podem conferir a data que receberão o seu respectivo benefício.
Na tarde da última segunda-feira (10), o Ministério do Trabalho e Previdência e Caixa Econômica Federal (CEF) confirmaram as datas.
O Codefat aprovou o calendário de pagamentos do PIS/Pasep sugerido pelo Governo Federal. De acordo com o cronograma, os repasses devem começar no dia 8 de fevereiro.
O valor do abono será de até R$ 1.212, conforme o novo salário mínimo em vigência. No entanto, esta quantia só concedida caso o trabalhador tenha exercido atividade com carteira assinada ao longo dos 12 meses de 2020.