MS: Escolas terão ensino híbrido a partir de março

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), promotores de justiça, autoridades estaduais e municipais de Campo Grande se reuniram nesta sexta-feira (15) para decidir os rumos da educação no estado.

O resultado trouxe novas diretrizes para o ano letivo tanto das escolas municipais quanto escolas estaduais presentes na cidade de Campo Grande. Uma delas é que haverá o ensino híbrido nas instituições.

Ou seja, as aulas ocorrerão parte presencialmente parte remotamente. Haverá um rodízio entre os estudantes, visando menos aglomerações nas salas de aula. A medida passa a valer no mês de março.

De acordo com a promotora Filomena Aparecida Depolito Fluminhan, Coordenadora Adjunta do GAEDS (Grupo de Atuação Especial de Defesa da Saúde, já está tudo acertado com a Rede Estadual de Educação (REE).

“Considerando principalmente que a educação é atividade essencial, é possível esse retorno gradativo. As crianças da rede pública tem ainda mais necessidade, já que além da questão da educação, há o aspecto social. Então a rede pública estadual tem a decisão de retomar progressivamente a partir de março e a municipal deve ter a mesma posição”, afirmou Filomena.

Educação remota

A saber, as aulas nas escolas estaduais de Campo Grande têm retorno marcado para o próximo dia 8 de fevereiro. Do mesmo modo que a Rede Municipal, o começo acontecerá de forma totalmente remota.

Posteriormente, no mês de março, se iniciará o ensino híbrido. Nesse modelo, os alunos retomarão as aulas presenciais de forma escalonada. Além disso, todos deverão obedecer normas de distanciamento social e biossegurança.

De acordo com a promotora Vera Aparecida Cardoso Bogalho Frost Vieira, Coordenadora Adjunta do GEDUC (Grupo de Atuação Especial de Educação), o município já havia comunicado o MPMS de que adotaria o ensino presencial, de forma híbrida, no dia 8 de março.

Entretanto, por conta da ausência do prefeito, assim como da secretária de saúde na reunião não pode ocorrer uma definição oficial.

A promotora classificou o retorno das aulas presenciais como “imprescindível”. “Famílias com poucos recursos precisam trabalhar e os pais não tem onde deixar essas crianças em tempo de pandemia. Então defendemos esse retorno de forma responsável”, disse.

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