A Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas entraram com um pedido na Justiça Federal que solicita a reaplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 no estado. A aplicação das provas impressas aconteceu nos dias 17 e 24 de janeiro. Já a reaplicação foi feita nos dias 23 e 24 de fevereiro.
A justificativa dada para validar o pedido de uma nova reaplicação foi o alto índice de abstenção dos inscritos, além do descumprimento das medidas sanitárias contra a covid-19 em alguns municípios. De acordo com o texto, o alto índice de abstenção se deve à insegurança gerada nos estudantes na pandemia. Nesse sentido, o pedido solicita que haja a reaplicação para todos os candidatos que faltaram nos dias de prova.
De acordo com o texto, essa reaplicação deve abarcar tanto os candidatos que não puderam fazer o exame por apresentarem sintomas da covid-19 quanto aqueles que não fizeram o exame pela falta de estrutura dos locais de prova. Além disso, o pedido requer ainda que a reaplicação esteja disponível para estudantes nos demais estados brasileiros.
No pedido, a DPU e MPF usaram um relatório de inspeção medidas sanitárias básicas de prevenção para a segurança dos candidatos e fiscais. Os dados do relatório apontam o descumprimento das medidas em diversos municípios do Amazonas, além de indicar que o alto índice de abstenção foi devido à pandemia, de modo que alcançou números recordes. O índice de abstenção primeiro dia de provas no Amazonas, em 23 de fevereiro, chegou em 70%. O pedido aguarda avaliação da Justiça.
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