Motorola desenvolve colar 5G para melhorar experiências de realidade virtual
Dispositivo vestível funciona como “roteador”, permitindo que óculos de AR/VR possam se conectar ao 5G para funcionar
A Motorola, em parceria com a operadora norte-americana Verizon, apresenta um novo dispositivo vestível (wearable, na expressão em inglês): um colar – ou neckband – 5G XR. O aparelho foi desenvolvido para oferecer banda larga e conectividade de latência ultra baixa do 5G para conectar óculos de realidade virtual (VR) e/ou aumentada (AR).
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Basicamente, a intenção é que os usuários não precisem usar cabo de Internet para conectar os óculos e nem depender do Wi-Fi, que é uma conexão com baixa estabilidade. Dessa forma, as experiências de quem utiliza uns óculos de realidade virtual ou aumentada serão melhores e, literalmente, mais imersivas.
O dispositivo vestível neckband 5G utiliza o processador móvel Snapdragon 8 Gen 1, da Qualcomm, e foi desenvolvido para oferecer experiências com aplicativos de computação móvel da próxima geração, ao permitir soluções de realidade virtual e aumentada sem fio e sem fronteiras, afirma a Motorola.
O projeto faz parte da estratégia da Motorola e da Lenovo (dona da marca Motorola) de oferecer soluções tecnológicas cada vez mais inovadoras. Recentemente, as empresas anunciaram soluções de realidade aumentada (AR) com os smartphones Motorola – impulsionando os óculos inteligentes ThinkReality A3.
Colar 5G faz parte de projeto maior
Quando a empresa anunciou o grupo de P&D Motorola 312 Labs no ano passado, o objetivo era continuar a desafiar a experiência de mobilidade em vários sentidos. Agora, juntamente com a Verizon e a Lenovo, a Motorola criou a neckband ou colar 5G que “redefine” o papel do smartphone, permitindo que usuários mostrem conteúdo em telas mais imersivas à sua volta. Isso significa melhor portabilidade e uma experiência de usuário mais duradoura e de mais alta qualidade.
Jeff Snow, gerente geral de Produtos da Motorola, diz que o Motorola 312 Labs está focado em explorar e desenvolver novos conceitos em tecnologia móvel, incluindo wearables e design inovadores. “Com este anúncio, estamos fortalecendo ainda mais nossa parceria com a Verizon para solucionar novos desafios na indústria e avançar com o uso de AR por consumidores e empresas”, diz ele.
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“O neckband e os óculos inteligentes AR da Motorola aproveitam a rede 5G e nossa plataforma mobile edge compute, permitindo entregar tecnologia imersiva em várias áreas, como treinamento em esportes e experiências de fãs de shows de música, além de tornar peças de teatros via realidade aumentada algo possível”, diz Brian Mecum, vice-presidente de Tecnologia de Dispositivos da Verizon.
As empresas parceiras acreditam que soluções de wearable como esta poderão beneficiar mais do que a indústria de tecnologia – abrindo a possibilidade de fortalecer uma gama de atividades de trabalho. O neckband 5G XR pode ser posicionado na vanguarda de tecnologias disruptivas como 5G, edge computing e AR e VR, que vão trazer benefícios sem precedentes para consumidores e empresas em um futuro próximo.
Smartband é o wearable mais usado no Brasil
O colar 5G da Motorola não é o primeiro wearable inventado no mundo. Os dispositivos vestíveis já são bem comuns e, no Brasil, as smartbands são os mais populares, principalmente por causa do preço. As smartbands são pulseiras inteligentes e se assemelham com relógios inteligentes, mas com menos recursos.
A Xiaomi, por exemplo, lançou no País a sua Redmi Smart Band Pro, que conta com mais de 100 modos de atividades físicas, tela AMOLED Always-on de 1,47 polegadas, monitoramento do sono e nível de oxigênio no sangue, além de até 14 dias ininterruptos de bateria. O produto pode ser encontrado nas lojas físicas e e-commerce oficiais da Xiaomi no Brasil, com o valor de R$ 599,99.
Esse tipo de dispositivo é interessante para acompanhar métricas de saúde, como a frequência cardíaca e a qualidade do sono apresentando gráficos e informações precisas para melhorar os repousos e descansos. A saturação de oxigênio no sangue (SpO2) também é um indicador importante para a saúde geral, refletindo os níveis de oxigênio no sangue.
Os usuários podem ainda conhecer os níveis de estresse para lidar cada vez mais com situações e desafios diários; oferece exercício de respiração profunda e ferramenta para auxiliar no acompanhamento do período menstrual, emitindo lembretes com antecedência ao público feminino.
A pulseira tem ainda: execução de músicas, previsão do tempo, notificações aparelhadas ao smartphone, função não perturbe, alerta de ociosidade, alerta de chamadas recebidas, alarmes, temporizador e cronômetro.
A pulseira Redmi Smart Band Pro deve ser conectada ao aplicativo Xiaomi Wear/Xiaomi Wear Lite para início da jornada fitness inteligente. O produto também é compatível com STRAVA e Apple Health.