Morte e Vida Severina: um resumo completo para ENEM e vestibulares
João Cabral de Melo Neto foi um escritor brasileiro que fez parte da terceira geração do movimento modernista brasileiro. O autor é muito consagrado pela crítica literária e, dessa forma, não é de se surpreender que questões sobre João Cabral e as características de suas livros sejam tão comuns nas principais provas do país.
“Morte e Vida Severina”, também conhecido como “Auto de Natal pernambucano” é uma de suas principais obras. O livro é muito cobrado por questões de literatura dentro dos vestibulares, como o vestibular da UFPR, e também da prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa maneira, para que você possa se preparar da melhor forma possível, o artigo de hoje separou um resumo completo sobre o livro. Vamos conferir!
Morte e Vida Severina: introdução
Morte e Vida Severina é uma obra escrita em forma de poema e que foi escrita entre os anos de 1954 e 1955.
O poema conta a história emocionante de Severino, um retirante nordestino que busca fugir da seca para encontrar melhores condições de vida.
Morte e Vida Severina: enredo
João Cabral de Melo Neto busca retratar Severino como um retirante entre muitos outros, mostrando que o destino do protagonista era, infelizmente, comum para muitas pessoas.
Logo no início do poema, Severino afirma que os habitantes do sertão poderiam possuir três destinos: morrer de emboscada antes dos vinte anos, de velhice antes dos trinta e de fome um pouco a cada dia.
O retirante busca chegar até o litoral do estado para fugir das condições áridas do sertão e encontrar uma vida melhor.
Morte e Vida Severina: análise
Morte e Vida Severina é um poema caracterizado por uma forte crítica social e também por uma construção essencialmente dramática.
Devemos notar que Severino não é somente um indivíduo: ele representa, na verdade, todos os retirantes que buscam uma vida melhor fora do sertão.
As duras condições de vida dos personagens da obra são representadas por meio do uso de um realismo intenso. Não podemos deixar de notar o caráter também político da obra.