No mundo da numismática – prática de colecionar e estudar moedas e cédulas – algumas peças são consideradas particularmente valiosas. Isso pode acontecer em razão de diferentes fatores, mas uma das explicações mais comuns para as moedas valerem quantias elevadas são as características únicas que elas possuam.
No caso das moedas que você conhecerá a seguir, ambas apresentam uma anomalia conhecida como rotação de cunho ou reverso invertido; isso acontece quando uma das faces da moeda está oposta à sua posição normal. Em alguns casos, o reverso pode estar completamente invertido, como você verá nas moedas a seguir.
No entanto, existem ainda algumas situações em que a inversão será apenas uma leve inclinação à direita ou à esquerda. O preço cobrado por uma moeda com reverso invertido varia bastante, conforme você vai poder perceber ao analisar exemplos abaixo.
Moeda de R$ 1 de 2005
A primeira moeda que temos aqui é do ano de 2005. Ela é uma moeda de R$ 1 que está à venda no site especializado Numismática Castro. O valor cobrado por essa moeda com reverso invertido é R$ 850.
Moeda de R$ 1 de 2002
A segunda moeda é ainda mais antiga do que a primeira e está à venda na mesma plataforma. Essa aqui, porém, por um valor bem menor: seu preço atual está fixado em R$ 190.
Raridade das moedas
Você deve estar se perguntando a razão para os preços das duas moedas variarem tanto. Existem algumas opções; em primeiro lugar, é preciso saber quantas unidades de determinada moeda foram cunhadas para medir o seu grau de raridade.
Por exemplo, se no ano de 2005, um número menor de moedas de R$ 1 foi fabricado, é compreensível que elas – por si só – sejam mais incomuns. Isso, é claro, vai fazer com que elas se tornem mais valiosas automaticamente. Além disso, existe uma outra questão muito importante e que precisa ser analisada quando estamos falando de itens colecionáveis: o estado de conservação.
Estado de conservação
O estado de conservação, basicamente, diz respeito à condição física de uma moeda. Moedas bem conservadas acabam sendo mais valiosas pois são mais bonitas e menos fáceis de se encontrar. Isso porque tendência natural das moedas é ficar desgastada com o tempo.
Sendo assim, podemos dizer que uma moeda bem cuidada vai atrair mais a atenção dos colecionadores. Muitas vezes, aliás, moedas aparentemente “iguais” podem valer preços diferentes justamente por conta do estado de conservação de cada unidade.
Em alguns casos, uma moeda rara também podem deixar de ser valiosa se estive em uma condição demasiadamente precária. Confira abaixo a escala utilizada na numismática para categorizar as moedas conforme o quão bem preservada elas estão:
- Flor de Cunho (FC);
- Soberba (S);
- Muito Bem Conservada (MBC);
- Bem Conservada (BC);
- Regular (R);
- Um Tanto Gasta (UTG).