O mundo da numismática é surpreendente, especialmente quando falamos de moedas raras. Essa é a ciência que estuda tais peças, bem como outros objetos semelhantes. Tal área do saber nos ensina que a raridade de uma moeda pode ser determinada por diversos fatores, como erros de fabricação, tiragem limitada e estado de conservação.
Hoje, você vai conhecer três moedas de 1 centavo que se destacam pela sua raridade e valor no mercado: uma moeda de 2003 com reverso horizontal, uma de 1997 também com reverso horizontal, e uma de 1994 com reverso invertido. Entenda por que essas moedas podem valer pequenas fortunas e como ocorre a variação de preço entre elas.
Moeda de 1 centavo de 2003 com reverso horizontal
A primeira moeda que temos aqui é essa de 2003 com um reverso horizontal. O exemplar está avaliado em R$ 110 no site Numismática Castro. Esse erro de cunhagem faz com que o reverso da moeda (a parte de trás) esteja girado em relação ao anverso (a frente), o que a torna um item desejado pelos numismatas.
Erros dessa natureza são relativamente incomuns e, quando encontrados, podem aumentar significativamente o valor de uma moeda. A tiragem dessa moeda específica e o seu estado de conservação também contribuem para o seu valor no mercado.
Moeda de 1 centavo de 1997 com reverso horizontal
Em seguida, temos essa moeda de 1 centavo de 1997, também com o reverso horizontal, cujo valor chega a R$ 200 na mesma loja virtual da primeira. Apesar de apresentar o mesmo tipo de erro de cunhagem que a moeda de 2003, seu valor é quase o dobro.
Essa diferença de preço pode ser atribuída à tiragem mais limitada de moedas de 1997, tornando-a mais escassa. Além disso, o estado de conservação desta moeda pode ser superior, o que eleva ainda mais o seu valor para os colecionadores. Quanto melhor a condição da moeda, maior o seu preço no mercado numismático.
Moeda de 1 centavo de 1994 com reverso invertido
A terceira moeda rara é a de 1 centavo de 1994 com reverso invertido, que pode valer até R$ 300. Essa é mais unidade disponível na plataforma Numismática Castro. Esse tipo de erro é semelhante ao anterior, mas, nesse caso, o reverso está completamente invertido em relação ao anverso.
A tiragem dessa moeda em 1994, juntamente com a ocorrência do erro e o estado de conservação, faz dela uma valiosa e chamativa peça no movimentado mercado de moedas raras. A demanda por moedas com esse tipo de erro é alta, o que também inflaciona seu valor.
Variação de preço: tiragem e estado de conservação
Conforme mencionado brevemente, a variação de preço entre essas moedas se deve a vários fatores, sendo os mais importantes a tiragem e o estado de conservação. A tiragem refere-se ao número de moedas produzidas; quanto menor a tiragem, mais rara e valiosa a moeda tende a ser.
Por outro lado, o estado de conservação é fundamental para determinar o valor de uma moeda. Moedas em estado de conservação impecável (Flor de Cunho – FC) ou excelente (Soberba – S), são mais valiosas do que aquelas com desgastes significativos.
O processo de avaliação das moedas
A avaliação de moedas é um processo complexo que deve ser preferencialmente realizado por especialistas. Numismatas profissionais utilizam uma série de critérios para determinar o valor de uma moeda. Primeiramente, analisam o estado de conservação, apontando o grau de desgaste da moeda.
Além disso, eles poderão utilizar instrumentos específicos para analisar a peça, bem como consultar catálogos numismáticos especializados afim de conferir dados. É possível achar profissionais da área contatando lojas focadas em moedas ou casas de leilões online ou físicas.