Moedas de 1 real têm valores atualizados de catálogo; confira
Qualquer cidadão pode encontrar uma moeda valiosa de 1 real. Mas é preciso prestar atenção aos detalhes
Uma das principais características do mundo da numismática é a dinamicidade. Os valores projetados para as moedas valiosas agora podem não ser os mesmos projetados para essas mesmas peças amanhã.
De acordo com os catálogos numismáticos, esses valores costumam ser elevados a depender de uma série de questões. Por isso, é sempre importante se manter bem atualizado quanto a essas projeções, para que você não perca dinheiro no final das contas.
O Brasil conta atualmente com dezenas de milhares de moedas raras em circulação. Isso significa que qualquer cidadão pode encontrar esses exemplares a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo.
Mas em todos os casos, é muito importante prestar atenção aos detalhes desses exemplares. Essa é a maneira mais segura de saber se a peça que você tem em mãos é valiosa ou não.
As moedas de 1 real
No caso específico das moedas de 1 real da segunda família, essa necessidade de prestar atenção nos detalhes é ainda mais importante. Estamos falando de peças muito comuns na nossa sociedade.
Contudo, na grande maioria dos casos as pessoas não prestam atenção nos principais pontos característicos desses exemplares, o que pode fazer com que esses cidadãos acabem perdendo dinheiro.
Para ajudar nesse processo de identificação, listamos abaixo um grupo com as principais características das moedas de 1 real da segunda família, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):
- Material: cuproníquel+alpaca;
- Diâmetro: 27,0 mm;
- Peso: 7,84 g;
- Espessura: 1,95 mm;
- Bordo: serrilhado interm.;
- Eixo: reverso moeda (EH);
- Circulação: de 01/07/1998 a atual;
- Desenho do Anverso: Efígie da República à direita do núcleo prateado e transpassando para o anel dourado, constituindo elemento de segurança da moeda. No anel dourado, referência às raízes étnicas brasileiras, representada pelo grafismo encontrado em cerâmicas indígenas de origem marajoara, e a legenda Brasil;
- Desenho do Reverso: No anel dourado, grafismo indígena marajoara. No núcleo prateado, esfera sobreposta por uma faixa de júbilo, que, com a constelação do Cruzeiro do Sul, faz alusão ao Pavilhão Nacional, e os dísticos correspondentes ao valor facial e ao ano de cunhagem.
Os valores das moedas
Como dito, as moedas de 1 real acabaram de passar por uma atualização no catálogo numismático. Nesse sentido, vamos listar abaixo quais são os valores indicados de maneira mais atualizada nesse ano de 2024.
Entretanto, é importante notar que as moedas de 1 real da segunda família poderão ser consideradas valiosas apenas quando contarem com uma característica específica conhecida no meio da numismática como reverso invertido.
Abaixo, você pode conferir os valores projetados pelos catálogos numismáticos mais atualizados para essas peças:
O que é o reverso invertido?
Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras.
Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima.
Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.