Moedas com ESSA falha são valiosa; conheça!
Saiba mais sobre moedas com essa anomalia incomum
Na numismática, os colecionadores buscam peças únicas que se destacam por suas características peculiares. Entre essas características, os erros de cunhagem são especialmente valorizados, e um dos mais intrigantes é o erro de descentralização de disco. Esse fenômeno ocorre quando o disco de metal utilizado para cunhar a moeda não é corretamente alinhado durante o processo de fabricação, resultando em uma moeda com design descentralizado.
Além desse tipo de falha de fabricação ser algo mais raro por si só, ela também empresta singularidade aos itens atingidos em razões do visual únicos que os mesmos adquirem. O valor por moedas com essa anomalia – também conhecida como “boné” – variam a depender de diversos fatores.
O erro de descentralização de disco
O processo de cunhagem de moedas envolve a colocação de um disco de metal entre dois cunhos. Idealmente, o disco deve estar perfeitamente centralizado para que o design apareça simétrico e bem posicionado. No entanto, se o disco não estiver corretamente alinhado, a cunhagem resultará em uma moeda com design deslocado, criando a impressão de que as imagens foram “empurradas” para um dos lados.
Embora tais moedas sejam tecnicamente defeituosas, elas são altamente valorizadas pelos colecionadores – como você já sabe – precisamente por conta do quão difícil é se deparar com uma dessas. O erro de descentralização de disco pode variar em severidade, desde pequenos deslocamentos até casos extremos onde partes significativas do design estão ausentes.
Exemplos de moedas com descentralização de disco
1. Moeda de R$ 1 de 2007
Uma que sofre desse “problema” é essa de 2007, de R$ 1. Muitas vezes, o “boné” se destaca ainda quando em moedas bimetálicas, como as de R$ 1, onde podemos ver o defeito se manifestando de forma bastante clara. Esse exemplar está à venda por R$ 200 no site Numismarket.
1. Moeda de R$ 1 de 2002
Em seguida, temos mais uma peça disponível na plataforma de compra e venda de moedas e cédulas Numismarket. Essa também é uma moeda de R$ 1, porém um pouquinho mais antiga: ela é do ano de 2002. A valor da unidade em questão é igual a R$ 300.
1. Moeda de R$ 1 de 2021
Por fim, temos uma moeda super recente. Essa moeda é de 2021 e, conforme você será capaz de notar ao dar uma olhada nas imagens abaixo, a sua descentralização é severa (bem mais notável do que nos dois exemplos anteriores). A moeda está à venda em uma outra loja virtual, a TN Moedas, por inríveis R$ 650.
A importância do estado de conservação
Antes de mais nada, devemos pontuar que não é apenas a presença do erro de cunhagem (e a sua intensidade) que vai atuar na determinação do valor final de uma moeda. Precisa-se, em primeiro lugar, considerar o estado de conservação da peça.
Moedas bem preservadas, sem sinais significativos de desgaste, valem mais. A escala de conservação numismática classifica as moedas em várias categorias, desde “Flor de Cunho” (FC), que indica um estado impecável, até “Um Tanto Gasta” (UTG), para moedas extremamente danificadas.
- Flor de Cunho (FC): Moeda em estado impecável, sem qualquer sinal de desgaste ou manuseio. São moedas que parecem novas.
- Soberba (S): Moeda em excelente estado de conservação, com marcas mínimas de circulação.
- Muito Bem Conservada (MBC): Moeda com algum nível de desgaste visível, mas ainda com muitos detalhes preservados e um alto valor de mercado a depender a raridade do item.
- Bem Conservada (BC): Moeda com com vários detalhes já afetados pelas más condições. Essas moedas ainda são de interesse para colecionadores em alguns casos, especialmente se possuem raridades ou erros.
- Regular (R): Moeda com desgaste avançado, que apresentam marcas de uso significativo.
- Um Tanto Gasta (UTG): Moeda com alto grau de desgaste e que, aliás, não deve ser mais colecionável.