O ano de 2016 ficou marcado no Brasil pela realização das Olimpíadas na cidade do Rio de Janeiro. O evento esportivo mundial atraiu a atenção de milhões de brasileiros, que vibraram todas as vezes que a delegação nacional participava de alguma competição. Contudo, outro elemento também marcou a população do país: a fabricação de moedas exclusivas em comemoração ao evento.
Em resumo, o Banco Central lançou 17 moedas de 1 real com estampas das modalidades olímpicas e paraolímpicas, com mascotes do evento e com a bandeira das Olimpíadas. As unidades entraram em circulação no país e mexerem com a emoção das pessoas, que se esforçaram para completar a coleção, como acontece com álbuns de figurinhas, item característico de eventos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo.
Confira as modalidades olímpicas estampadas nas moedas de 1 real:
- Atletismo;
- Boxe;
- Basquetebol;
- Futebol;
- Golf;
- Judô;
- Natação;
- Rugby;
- Vela;
- Voleibol.
Também houve a fabricação de modelos em homenagem às Paraolimpíadas, dedicadas a atletas com algum tipo de deficiência:
- Atletismo paralímpico;
- Natação paralímpica;
- Paracanoagem;
- Paratriatlo.
A Casa da Moeda ainda produziu outros três modelos: os dois mascotes dos Jogos Olímpicos, que homenageara Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e a entrega da bandeira olímpica.
- Entrega da bandeira;
- Mascote Tom;
- Mascote Vinícius.
Olimpíadas fortaleceram o colecionismo de moedas no país
Antigamente, poucas pessoas mostravam real interesse pelas moedas no país. Esse universo começou a ganhar mais adeptos nos últimos anos, principalmente após a realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro, que fortaleceram a numismática no Brasil.
Nos últimos tempos, a busca por modelos raros e incomuns vem crescendo de maneira significativa no país e o volume financeiro movimentado nessas negociações tem surpreendido muitas pessoas. Por isso, você deve ficar atento a essas peças, pois elas podem render um bom dinheiro a você.
Cabe salientar que as estampas dos jogos olímpicos em moedas do real brasileiro eram uma novidade impossível de não ser notada e apreciada. Essas peças não atraíram apenas os numismatas, que se interessam por vários outros modelos, mas também a população em geral, e muitas pessoas têm até hoje algumas ou todas as moedas das Olimpíadas.
Vale destacar que o estudo, pesquisa e especialização de cédulas, moedas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico recebe o nome de numismática. O termo também é utilizado muitas vezes para designar o ato de colecionar estes itens, e muitas pessoas pagam muito dinheiro por moedas que têm valores bem modestos.
Colecionadores buscam moedas do BASQUETE com falhas
No Brasil, a Casa da Moeda fabrica o dinheiro conforme os pedidos feitos pelo Banco Central (BC). Em algumas ocasiões, como datas comemorativas e momentos de celebração, o BC costuma solicitar a fabricação exclusiva e limitada de alguns exemplares. Geralmente, são estes modelos que costumam valer uma fortuna devido à sua quantidade restrita.
Foi isso o que aconteceu com as moedas das Olimpíadas, e vários modelos se valorizaram no país. Um destes itens, que representa a modalidade basquetebol, teve uma valorização expressiva devido a algumas falhas de cunhagem. Aliás, o catálogo ilustrado Moedas com Erros revela que existem diversos erros já registrados, e cada um deles eleva o valor das peças de maneira específica.
No site do BC, a moeda do basquetebol olímpico tem a seguinte definição: “No anverso, uma mão acerta bola no cesto (uma “enterrada”). Completam a composição a marca dos Jogos Rio 2016 e a legenda Brasil“. Já no reverso, permanece o padrão da moeda de R$ 1, com o valor de face e o ano da sua fabricação.
Segundo o catálogo, já houve a identificação dos seguintes erros:
- Mão dupla;
- Mão dupla e brasão olímpico duplo;
- Brasão olímpico duplo;
- ‘BRASIL’ duplo;
- Rede dupla.
Em síntese, os valores variam de R$ 35 a R$ 75, a depender da falha. Caso as pessoas tenham vários itens com esses defeitos poderão ganhar centenas de reais. É um valor bastante expressivo para algumas peças que valem, no geral, apenas 1 real.
Veja como vender itens raros no país
Muitas pessoas têm moedas raras, mas não sabem como vendê-las. Essa questão é simples, mas é preciso alertar todos os que estão dispostos a venderem seus modelos que os colecionadores buscam moedas sem arranhão, com a imagem limpa e sem manchas e com todos os traços e marcas de fabricação.
As pessoas que tiverem exemplares nestas condições deverão ter mais facilidade para venderem seus itens, pois estes são os mais procurados pelos colecionadores.
Em suma, os especialistas afirmam que as pessoas devem a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais. Isso pode ser feito com outros modelos, que podem se valorizar com o passar do tempo.
Por fim, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados. Existem diversas formas para vender moedas raras, como lojas especializadas e leilões, bem como grupos de Facebook e marketplaces online, isso sem contar na venda direta para colecionadores.