MOEDA de 25 Centavos com defeito vale 200 vezes seu valor facial

MOEDA de 25 Centavos com defeito vale 200 vezes seu valor facial

Moeda de apenas 25 centavos pode valer muito mais do que se imagina inicialmente. Veja como identificar peça

A caça por moedas valiosas perdidas é um tipo de roteiro comum em filmes, livros, peças de teatro ou até mesmo séries de TV. Nos últimos anos, este tipo de atividade ficou restrita ao que chamamos de ficção. Mas o que a grande maioria das pessoas não sabe é que a caça ao tesouro é algo comum também na vida real.

Mas calma. Não estamos falando para você vestir a sua fantasia de Indiana Jones e buscar uma arca dourada em uma caverna. Na verdade, o Brasil conta com milhões de moedas raras em circulação neste momento. Quem encontrar alguma delas, poderá receber um bom dinheiro de volta.

A moeda rara

Como dito, o Brasil conta com diversas moedas raras ainda em circulação que podem ser encontradas por qualquer pessoa. Neste artigo, vamos falar especificamente sobre a moeda de 25 centavos do ano de 1994, que pode valer um bom dinheiro, caso encontrada em um bom estado.

Trata-se de uma moeda conhecida como “moeda sem data”. Abaixo, você pode conferir quanto vale esta peça considerando o catálogo mais atualizado:

  • Moeda de 25 centavos do ano de 1994: (284 mil peças)
MBCSOBERBAFLOR DE CUNHO
R$ 15R$ 35
  • Moeda de 25 centavos do ano de 1995: (140 mil peças)
MBCSOBERBAFLOR DE CUNHO
R$ 25R$ 50
MOEDA de 25 Centavos com defeito vale 200 vezes seu valor facial
Moeda de 25 centavos é considerada rara por analistas. Imagem: Reprodução

Entendendo as classificações

Para os iniciantes, as inscrições acima podem parecer complexas. Afinal de contas, o que significa o termo Flor de Cunho, por exemplo? As classificações acima estão relacionadas ao estado de conservação de cada uma destas peças, segundo as informações de colecionadores.

  • MBC

Para começar, vamos detalhar o que significa uma moeda MBC. Este termo significa “Muito bem conservada”. Para que a peça entre nesta classificação, ela precisa ter, no mínimo, 70% de sua aparência original. Os analistas também dizem que o seu nível de desgaste deve sempre ser homogêneo.

  • Soberba

Uma moeda soberba é a aquela que conta com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados. Trata-se de uma peça que conta com pouco vestígio de circulação e de manuseio. No universo da numismática, este item é considerado intermediário, mas já se trata de um valor mais alto.

  • Flor de cunho

O termo Flor de Cunho vem da inscrição em inglês uncirculated. Trata-se de uma peça que não apresenta mais nenhum tipo de desgaste e nem de manuseio. Absolutamente todos os detalhes da cunhagem estão com a sua aparência original. Também não há nenhum indicativo de limpeza ou de química. Mesmo por isso, moedas flor de cunho são sempre as mais valiosas.

O que torna esta moeda rara?

Mas afinal de contas, o que torna esta moeda um item raro? De acordo com analistas, esta peça pode se tornar muito mais valiosa caso ela conte com uma anomalia. Para identificar este erro, basta realizar uma observação simples.

Verifique no anverso da moeda, o ano de distribuição. Algumas poucas peças contam apenas com o número 199, ou seja, trata-se de um defeito já que não há a inscrição do número 4.

Os especialistas dizem que não é possível saber se estamos falando de uma peça do ano de 1994 ou de 1995, já que não há um número no final deste ano. O Banco Central, por exemplo, não revelou até aqui qual é o ano.

Seja como for, o que se sabe é que é quase impossível identificar qual é o valor base desta moeda 199. A dica é entrar em grupos de numismática para ter uma noção de quanto os colecionadores estão dispostos a pagar neste exato momento.

Como descobrir se moedas são valiosas?

Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.

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