Moeda de 1 centavo (de 1998 a 2004) pode valer até R$ 400 com este defeito

Moeda de 1 centavo (de 1998 a 2004) pode valer até R$ 400 com este defeito

Uma simples moeda de 1 centavo pode acabar valendo muito dinheiro em alguns casos. Veja o que se sabe sobre os valores

Do ponto de vista do Banco Central (BC), a moeda de 1 centavo é considerada a peça de menor valor de todo o nosso sistema monetário. Mas do ponto de vista da numismática, a situação é diferente. De acordo com especialistas, existem várias peças de 1 centavo que podem valer muito dinheiro no final das contas.

Neste artigo vamos nos debruçar não sobre uma, mas sobre seis moedas de 1 centavos produzidas dentro do Plano Real e que são consideradas valiosas em alguns casos por especialistas. São elas:

  • Moeda de 1 centavo de 1998;
  • Moeda de 1 centavo de 1999;
  • Moeda de 1 centavo de 2001;
  • Moeda de 1 centavo de 2002;
  • Moeda de 1 centavo de 2003;
  • Moeda de 1 centavo de 2004.

Vale frisar que as moedas de 1 centavo não são mais produzidas pelo Banco Central (BC), mas curiosamente elas ainda possuem valor monetário. Assim, embora possa se considerar raro, é possível encontrar tais peças em um trocado no comércio, por exemplo.

Características das moedas

Para facilitar o processo de identificação das moedas acima, listamos abaixo uma série de características das moedas de 1 centavo, com base nas informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Material: cobre sobre aço;
  • Diâmetro: 17,0 mm;
  • Peso: 2,43 g;
  • Espessura: 1,65 mm;
  • Bordo: liso;
  • Eixo: reverso moeda (EH);
  • Circulação: de 01/07/1998 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie de Pedro Álvares Cabral – navegador português que, em 22 de abril de 1500, descobriu o Brasil -, ladeada por nau, simbolizando as navegações portuguesas;
  • Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavo e o correspondente ao ano de cunhagem.
Moeda de 1 centavo (de 1999 a 2004) pode valer até R$ 400 com este defeito
Moedas de 1 centavo ainda estão em circulação. Imagem: Reprodução

Valor das moedas

Mas afinal de contas, quanto valem as moedas de 1 centavo dos anos citados acima? De acordo com especialistas em numismática, para estas peças sejam consideradas valiosas, elas precisam contar com um erro de fabricação conhecida como REVERSO INVERTIDO. Veja os valores sugeridos:

  • Moeda de 1 centavo de 1998: R$ 250;
  • Moeda de 1 centavo de 1999: R$ 400;
  • Moeda de 1 centavo de 2001: R$ 200;
  • Moeda de 1 centavo de 2002: R$ 230;
  • Moeda de 1 centavo de 2003: R$ 200;
  • Moeda de 1 centavo de 2004: R$ 200.

O que é reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.

“Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel”, diz o Banco Central

“Após a Proclamação da República, em 1889, foi mantido o padrão Réis. As moedas de ouro e prata receberam gravação da alegoria da República no lugar da imagem do imperador. A utilização do ouro, na cunhagem de moedas de circulação, foi interrompida em 1922, devido ao alto custo do metal”, completa o BC.

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