Moeda da Copa do Mundo do Brasil já vale R$ 100 cada uma; veja como identificar
Não é difícil identificar uma moeda lançada recentemente como forma de homenagem à Copa do Mundo
Quando você lembra da Copa do Mundo do Brasil em 2014 o que vem à cabeça? Para a maioria das pessoas naturalmente o primeiro pensamento é o fatídico jogo do 7 a 1. O que nem todo mundo sabe é que, para além daquela goleada, o Mundial do Brasil também nos rendeu moedas valiosas.
Assim como aconteceu nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Brasil também criou uma série de moedas comemorativas em homenagem ao Mundial de Futebol realizado em 2014. Naquela ocasião seis peças foram lançadas.
As diferentes moedas representavam diferentes lances em um jogo de futebol. O valor facial de cada uma dessas peças é de R$ 2, mas o fato é que hoje elas já podem ser vendidas por muito mais dinheiro do que isso.
Identificando as moedas
Ao contrário do que acontece com as moedas das Olimpíadas, as peças produzidas como homenagem ao Mundial de futebol são pouco conhecidas. É provável, aliás, que boa parte da população sequer saiba da existência desses exemplares.
Para ajudar no processo de identificação das moedas, listamos abaixo um grupo com as principais características das moedas de R$ 2 lançadas em homenagem à Copa do Mundo da FIFA de 2014. Tais informações foram disponibilizadas pelo Banco Central (BC):
- Material: cuproníquel
- Diâmetro: 30,0 mm
- Peso: 10,17 g
- Espessura: 2,10 mm
- Bordo: serrilhado
- Titulagem: Cu 750, Ni 250
- Eixo: reverso moeda (EH) ?
- Circulação: não circulada, para colecionador
- Desenho do Anverso: Representação de um jogador de futebol realizando um lance específico, a depender do tema da moeda em questão.
- Desenho do reverso: O mapa do Brasil aparece recortado sobre uma bola de futebol. Completam a composição o valor de face (2 reais), o Emblema Oficial da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014™ e a era (2014)
A copa do Mundo de 2014
A Copa do Mundo de 2014 foi realizada no Brasil. Essa foi a segunda vez que o país recebeu a maior competição de futebol do planeta. Na ocasião, a Seleção Brasileira acabou na quarta posição, após ser eliminada no fatídico 7 a 1 para a Alemanha ainda na semifinal.
A própria Alemanha se sagrou tetracampeã Mundial em um jogo emocionante contra Argentina em uma final realizada no Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro. O estádio ainda voltaria a receber as Olimpíadas dois anos depois.
A Copa do Mundo de 2014 no Brasil foi sediada em 12 cidades diferentes, espalhadas pelas cinco regiões do país. Vários estádios foram construídos do zero, e outros foram reformados quase que completamente.
Os valores das moedas
Afinal de contas, quanto valem as moedas de R$ 2 lançadas em homenagem à Copa do Mundo da FIFA de 2014? De acordo com os especialistas na área da numismática, os valores projetados variam a depender da peça.
Como cada um desses exemplares conta com menos de 20 mil unidades produzidas, é possível afirmar que estamos falando de peças altamente raras. Por isso, os valores chamam atenção até mesmo dos especialistas na área da numismática.
Na imagem abaixo, você pode conferir os valores projetados pelos catálogos mais atualizados para as moedas em questão:
Como descobrir se moedas são valiosas?
Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.
Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.
“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.